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"Não há meta para o PDV do governo", afirma Dyogo Oliveira

As vagas que talvez sejam fechadas não serão necessariamente aquelas resultantes de adesão ao PDV que o governo pretende oferecer este ano

Dyogo Oliveira: "Não estamos prevendo a adesão de um contingente elevado" (José Cruz/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de julho de 2017 às 17h27.

Brasília - No esforço para ajustar as contas públicas, o governo analisa a possibilidade de fechar vagas do serviço público , disse nesta terça-feira, 25, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, sem entrar em maiores detalhes.

As vagas a serem fechadas não serão necessariamente aquelas resultantes de adesão ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) que o governo pretende oferecer este ano, para gerar efeitos a partir de janeiro de 2018.

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"Não estamos prevendo a adesão de um contingente elevado", disse o ministro. Na experiência passada do governo, nos anos 1990, houve adesão de 5 mil servidores.

Se o resultado do novo programa for igual, será uma adesão de 1% do universo de servidores ativos. O governo, explicou Dyogo, não tem meta.

O PDV terá um custo num primeiro momento, explicou o ministro. Porém, o gasto será rapidamente compensado com a economia decorrente do enxugamento da folha.

"Não se discute a viabilidade econômica do programa", afirmou Dyogo. Ele explicou que a medida só traz benefícios. Para o servidor, que só aderirá se o programa lhe for vantajoso, e para o governo e para a sociedade, pela economia de recursos públicos.

Segundo o ministro, não há recursos para fazer o programa este ano. A ideia é incluir uma verba para esse fim no Orçamento de 2018 e limitar as adesões a esses recursos. A possibilidade de aderir, porém, será aberta este ano.

Por isso, disse o ministro, há justificativa de urgência para edição de uma medida provisória em vez de instituir o programa por um projeto de lei. Essa decisão, porém, será tomada pelo Palácio do Planalto.

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