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Não há definição sobre itens de segurança, diz Mantega

Governo poderá adotar escalonamento para entrada em vigor da obrigatoriedade de que 100% dos carros fabricados tenham air bag e ABS

Volante do Chevrolet Classic: Mantega deixou claro que não há nenhuma posição firmada em relação à prorrogação do início da vigência da obrigatoriedade (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 17h54.

Brasília - O governo poderá adotar um escalonamento para a entrada em vigor da obrigatoriedade de que 100% dos carros fabricados no País tenham itens de segurança como air bag e freio ABS. Hoje 60% dos carros já são produzidos com esses equipamentos. Uma das hipóteses, segundo antecipou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega , é que a obrigatoriedade em 2014 seja para 80% dos veículos e no ano seguinte, para 100%.

Mantega deixou claro que não há nenhuma posição firmada em relação à prorrogação do início da vigência da obrigatoriedade. "Estamos avaliando a situação", disse. Segundo o ministro, a preocupação do governo é com a interrupção das linhas antigas de produção e com o emprego dos trabalhadores dessas linhas.

Ele ressaltou que alguns carros não têm condições de serem produzidos com esses itens e citou especificamente a Kombi, produzida pela Volkswagen. Na sua avaliação, essa prorrogação daria tempo para que as empresas pudessem absorver esses trabalhadores em outras linhas de produção.

Mantega destacou que o consumidor tem a opção plena de comprar o carro com os equipamentos de segurança porque todas as linhas novas têm esses itens. "Mas vai pagar o preço disso", afirmou. Ele ponderou, no entanto, que o consumidor de menor renda não tem condições de comprar esses veículos. Segundo o ministro, o carro vai custar mais com a inclusão desses itens, com uma alta entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil. "Haverá aumento de preços", enfatizou.

O ministro afirmou que o governo tem de conciliar a questão do emprego, que é fundamental, e a segurança dos veículos. "Não é uma equação fácil." Mantega ponderou que está conversando com o Ministério das Cidades, responsável pela norma, com as montadoras e os sindicatos. Ele disse que até a semana que vem haverá uma definição sobre a prorrogação ou não. Uma reunião que decidirá o tema está marcada para a terça-feira, 17.

O ministro acrescentou que o aumento do preço dos carros com esses itens vai ocorrer independentemente da legislação e disse acreditar que "um pequeno adiamento" não traria prejuízo.

Questionado sobre a questão das empresas de autopeças que se prepararam para a mudança na legislação, Mantega disse que não conversou com elas, mas argumentou que o fim das linhas antigas também provocará uma diminuição na produção de autopeças. "Precisa ver o que ganha e perde. Não é uma equação fácil", repetiu o ministro.

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Mantega deixou claro que não há nenhuma posição firmada em relação à prorrogação do início da vigência da obrigatoriedade. "Estamos avaliando a situação", disse. Segundo o ministro, a preocupação do governo é com a interrupção das linhas antigas de produção e com o emprego dos trabalhadores dessas linhas.

Ele ressaltou que alguns carros não têm condições de serem produzidos com esses itens e citou especificamente a Kombi, produzida pela Volkswagen. Na sua avaliação, essa prorrogação daria tempo para que as empresas pudessem absorver esses trabalhadores em outras linhas de produção.

Mantega destacou que o consumidor tem a opção plena de comprar o carro com os equipamentos de segurança porque todas as linhas novas têm esses itens. "Mas vai pagar o preço disso", afirmou. Ele ponderou, no entanto, que o consumidor de menor renda não tem condições de comprar esses veículos. Segundo o ministro, o carro vai custar mais com a inclusão desses itens, com uma alta entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil. "Haverá aumento de preços", enfatizou.

O ministro afirmou que o governo tem de conciliar a questão do emprego, que é fundamental, e a segurança dos veículos. "Não é uma equação fácil." Mantega ponderou que está conversando com o Ministério das Cidades, responsável pela norma, com as montadoras e os sindicatos. Ele disse que até a semana que vem haverá uma definição sobre a prorrogação ou não. Uma reunião que decidirá o tema está marcada para a terça-feira, 17.

O ministro acrescentou que o aumento do preço dos carros com esses itens vai ocorrer independentemente da legislação e disse acreditar que "um pequeno adiamento" não traria prejuízo.

Questionado sobre a questão das empresas de autopeças que se prepararam para a mudança na legislação, Mantega disse que não conversou com elas, mas argumentou que o fim das linhas antigas também provocará uma diminuição na produção de autopeças. "Precisa ver o que ganha e perde. Não é uma equação fácil", repetiu o ministro.

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