Marco Maia destaca aprovação de leis sugeridas por Executivo
Petista fez um balanço das realizações da Câmara dos Deputados, antes de deixar cargo em fevereiro
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 19h50.
Brasília - A aprovação de leis que permitiram a redução da tarifa de energia, a adoção da política de reajuste do salário mínimo e a criação do Funpresp, todas sugeridas pelo Executivo, foram destacadas nesta quinta-feira pelo presidente da Câmara , deputado Marco Maia (PT-RS), como os grandes avanços legislativos de sua gestão.
O balanço da atuação da Câmara dos Deputados foi apresentado por Maia, que deixa a presidência da Casa em fevereiro, nesta quinta em pronunciamento em cadeia de rádio e TV.
"Nesta legislatura, aprovamos a política de valorização do salário mínimo que garante ganho real além da inflação para todo assalariado, além da regulamentação do aviso prévio proporcional, que permite que o funcionário, ao ser demitido, tenha uma rescisão de até três salários", disse, Maia que fez carreira política no meio sindical.
Ele destacou também o projeto de lei aprovado na Câmara e que ainda precisa ser aprovado pelo Senado que dá "igualdade de direitos trabalhistas para os empregados domésticos".
O petista, que deve ser sucedido pelo deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) na presidência, disse que a Câmara também ajudou o governo aprovando medidas que permitem ao país enfrentar os efeitos da crise econômica internacional, como incentivos à produção e novas regras para obras de infraestrutura.
"É importante ressaltar que essas medidas contribuem para geração de mais emprego e renda para nossa população", disse o parlamentar.
"Aprovamos ainda novas regras para reduzir a conta de energia elétrica. A indústria poderá ter uma economia de até 28 por cento e o consumidor residencial deverá ter uma redução de cerca de 16 por cento", acrescentou.
Outro ponto de destaque apontado por Maia foi a criação do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos (Funpresp), que deve entrar em vigor no início de 2013 e será o regime previdenciário adotado por aqueles que ingressarem no serviço público no ano que vem.
Maia também fez menção à aprovação do novo Código Florestal, dizendo que o tema era debatido no Congresso há mais de dez anos.
"É a prova que temas polêmicos precisam ser enfrentados com diálogo, e a construção de acordos deve ser de forma democrática", afirmou o presidente da Câmara.
A aprovação do Código Florestal foi alvo de intenso debate no Congresso e a proposta do governo foi derrotada por duas vezes, mas a presidente Dilma Rousseff promoveu vetos às mudanças adotadas pelos congressistas e editou uma medida provisória mudando partes da lei que considerava inadequadas.
Mesmo depois dessas mudanças, a bancada ruralista no Congresso ficou insatisfeita e ameaçou ir à Justiça contra os vetos de Dilma.
O presidente da Câmara tem travado uma disputa verbal com o Supremo Tribunal Federal (STF) desde que a corte decidiu pela cassação dos parlamentares condenados na ação penal do mensalão, esquema de compra de apoio parlamentar durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Maia reafirmou nesta quinta mais cedo, em declaração a jornalistas, que não considera razoável uma prerrogativa constitucional clara da Câmara, de cassar deputados, ser retirada pelo STF.
A decisão sobre os mandatos dividiu os magistrados no STF, cinco votaram pela perda e quatro disseram que essa prerrogativa era do Congresso. A decisão atinge os deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).
"Quem toma essa decisão é o plenário, por voto secreto", afirmou. "Não se trata de discutir as penas imputadas, e sim as prerrogativas de cada um dos Poderes da República", disse.
Brasília - A aprovação de leis que permitiram a redução da tarifa de energia, a adoção da política de reajuste do salário mínimo e a criação do Funpresp, todas sugeridas pelo Executivo, foram destacadas nesta quinta-feira pelo presidente da Câmara , deputado Marco Maia (PT-RS), como os grandes avanços legislativos de sua gestão.
O balanço da atuação da Câmara dos Deputados foi apresentado por Maia, que deixa a presidência da Casa em fevereiro, nesta quinta em pronunciamento em cadeia de rádio e TV.
"Nesta legislatura, aprovamos a política de valorização do salário mínimo que garante ganho real além da inflação para todo assalariado, além da regulamentação do aviso prévio proporcional, que permite que o funcionário, ao ser demitido, tenha uma rescisão de até três salários", disse, Maia que fez carreira política no meio sindical.
Ele destacou também o projeto de lei aprovado na Câmara e que ainda precisa ser aprovado pelo Senado que dá "igualdade de direitos trabalhistas para os empregados domésticos".
O petista, que deve ser sucedido pelo deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) na presidência, disse que a Câmara também ajudou o governo aprovando medidas que permitem ao país enfrentar os efeitos da crise econômica internacional, como incentivos à produção e novas regras para obras de infraestrutura.
"É importante ressaltar que essas medidas contribuem para geração de mais emprego e renda para nossa população", disse o parlamentar.
"Aprovamos ainda novas regras para reduzir a conta de energia elétrica. A indústria poderá ter uma economia de até 28 por cento e o consumidor residencial deverá ter uma redução de cerca de 16 por cento", acrescentou.
Outro ponto de destaque apontado por Maia foi a criação do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos (Funpresp), que deve entrar em vigor no início de 2013 e será o regime previdenciário adotado por aqueles que ingressarem no serviço público no ano que vem.
Maia também fez menção à aprovação do novo Código Florestal, dizendo que o tema era debatido no Congresso há mais de dez anos.
"É a prova que temas polêmicos precisam ser enfrentados com diálogo, e a construção de acordos deve ser de forma democrática", afirmou o presidente da Câmara.
A aprovação do Código Florestal foi alvo de intenso debate no Congresso e a proposta do governo foi derrotada por duas vezes, mas a presidente Dilma Rousseff promoveu vetos às mudanças adotadas pelos congressistas e editou uma medida provisória mudando partes da lei que considerava inadequadas.
Mesmo depois dessas mudanças, a bancada ruralista no Congresso ficou insatisfeita e ameaçou ir à Justiça contra os vetos de Dilma.
O presidente da Câmara tem travado uma disputa verbal com o Supremo Tribunal Federal (STF) desde que a corte decidiu pela cassação dos parlamentares condenados na ação penal do mensalão, esquema de compra de apoio parlamentar durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Maia reafirmou nesta quinta mais cedo, em declaração a jornalistas, que não considera razoável uma prerrogativa constitucional clara da Câmara, de cassar deputados, ser retirada pelo STF.
A decisão sobre os mandatos dividiu os magistrados no STF, cinco votaram pela perda e quatro disseram que essa prerrogativa era do Congresso. A decisão atinge os deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).
"Quem toma essa decisão é o plenário, por voto secreto", afirmou. "Não se trata de discutir as penas imputadas, e sim as prerrogativas de cada um dos Poderes da República", disse.