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Multa também atingirá grandes consumidores de água

São fábricas, shoppings, supermercados, hotéis e outros grandes estabelecimentos que mantêm contratos específicos

Troneira pingando: são cerca de 500 contratos que resultam no consumo de 1,9 bilhão de litros por mês (sxc.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 10h25.

São Paulo - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) informou ontem que a multa para quem aumentar o consumo de água também valerá para os grandes consumidores que possuem contratos específicos com a empresa com tarifas vantajosas, chamados de "demanda firme".

São fábricas, shoppings, supermercados, hotéis e outros grandes estabelecimentos que mantêm contratos específicos com a Sabesp para consumir um volume mínimo de água por mês em troca de tarifas mais baixas.

Na prática, quanto maior o consumo, menor o valor do metro cúbico cobrado. Mas, se a empresa não atinge o gasto mínimo dentro da faixa de consumo escolhido, ela é obrigada a pagar pelo volume total.

Em março, após questionamento feito pelo Estado sobre a prática, a Sabesp informou que havia suspendido a exigência de consumo mínimo para esse grupo de clientes por causa da crise de estiagem como forma de estimular a economia.

Segundo a empresa, são cerca de 500 contratos que resultam no consumo de 1,9 bilhão de litros por mês.

Antes de confirmar a multa para os clientes especiais, a Sabesp havia informado que apenas suspenderia a tarifa vantajosa para os clientes que aumentassem o consumo.

Neste caso, afirmou, ela passaria de R$ 7,8 por m³ para R$ 13,7 por m³, um aumento em torno de 76%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São fábricas, shoppings, supermercados, hotéis e outros grandes estabelecimentos que mantêm contratos específicos com a Sabesp para consumir um volume mínimo de água por mês em troca de tarifas mais baixas.

Na prática, quanto maior o consumo, menor o valor do metro cúbico cobrado. Mas, se a empresa não atinge o gasto mínimo dentro da faixa de consumo escolhido, ela é obrigada a pagar pelo volume total.

Em março, após questionamento feito pelo Estado sobre a prática, a Sabesp informou que havia suspendido a exigência de consumo mínimo para esse grupo de clientes por causa da crise de estiagem como forma de estimular a economia.

Segundo a empresa, são cerca de 500 contratos que resultam no consumo de 1,9 bilhão de litros por mês.

Antes de confirmar a multa para os clientes especiais, a Sabesp havia informado que apenas suspenderia a tarifa vantajosa para os clientes que aumentassem o consumo.

Neste caso, afirmou, ela passaria de R$ 7,8 por m³ para R$ 13,7 por m³, um aumento em torno de 76%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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