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Mulheres de PMs seguem no 3º dia de protesto no Rio de Janeiro

Este domingo, 13, é o terceiro dia de protesto de familiares de PMs nas portas de batalhões da cidade do Rio de Janeiro.

Mulheres de policiais em reunião no RJ: elas protestam pelo pagamento de salários e benefícios atrasados (Vladimir Platonow/Agência Brasil)

Mulheres de policiais em reunião no RJ: elas protestam pelo pagamento de salários e benefícios atrasados (Vladimir Platonow/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de fevereiro de 2017 às 09h24.

Rio - Mulheres de policiais militares do 6º Batalhão, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, bloquearam carros que levavam PMs sem uniforme e armas no banco de trás. A intenção das mulheres era evitar que eles trabalhassem despreparados e em situação de insegurança.

"O coronel do 6º batalhão está designando eles (policiais) para ir para a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) sem colete e sem arma. Eles têm que assumir no 6º batalhão. As fardas deles estão lá. O coronel está colocando os nossos policiais para morrer lá em cima na UPP. As viaturas estão vindo buscar na esquina de banco, de padaria", afirmou Laila, mulher de policial que não quis se identificar.

Ela e outras quatro mulheres de policiais bloquearam a saída de uma viatura nas proximidades do batalhão.

Este domingo, 13, é o terceiro dia de protesto de familiares de PMs nas portas de batalhões da cidade do Rio. Elas protestam pelo pagamento de salários e benefícios atrasados, impedindo que os policiais de plantão saiam para as ruas, com exceção dos que trabalham por mais de 24 horas.

Em resistência ao movimento, os policiais passaram a ser orientados para seguir diretamente para as UPPs nas favelas, para cabines da PM e para circular nas ruas.

Os carros da PM pegam os policiais nas esquina próximas ao batalhão. Os PMs que tentaram se apresentar no batalhão foram impedidos por dois policiais mantidos na porta do batalhão.

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