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MPE investiga dados incorretos sobre crimes na SSP-SP

Casos de homicídio registrados como "morte suspeita" ficaram de fora das estatísticas criminais da Secretaria de Segurança Pública

Homicídios: promotores dão 30 dias de prazo para que a SSP-SP explique quais são as fontes e a metodologia de coleta e análise dos dados (Fergregory/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2016 às 20h15.

São Paulo - O Ministério Público Estadual (MPE) abriu inquérito civil para apurar os casos de homicídio ocorrido em São Paulo que foram registrados como "morte suspeita" e ficaram fora das estatísticas criminais da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).

A apuração é para verificar "irregularidade ou ilicitude ou deficiência na fonte, metodologia de coleta e análise de dados, classificação, registro e critério estatístico de crimes ocorridos no Estado, inclusão de banco de dados e divulgação de número, índices e indicadores pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, como transparência dos índices ou indicadores de criminalidade e o resultado do trabalho de fornecimento de segurança pública na preservação da ordem pública".

A portaria de instauração do inquérito, assinada por dois promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social da Capital, afirma que "os critérios de classificação e registro de crimes podem expressar incorretamente a informação sobre a mortalidade e o tipo de crime ocorrido, prejudicando a transparência e a fidelidade da informação".

O alvo da investigação é a Secretaria de Estado da Segurança Pública. Os promotores dão 30 dias de prazo para que a pasta explique quais são as fontes e a metodologia de coleta e análise dos dados, determine quais são as fontes de obtenção das informações e informe ainda se as informações passam por auditoria.

Além disso, o MPE quer saber quais são os procedimentos internos na secretaria em caso de reclamação de incorreção dos dados.

O inquérito tem como uma de suas fontes reportagem do jornal O Estado de S.Paulo que afirma que o número de assassinatos em São Paulo é maior do que o divulgado pela secretaria, publicado na última quinta-feira, dia 3.

A secretaria foi questionada sobre o tema. Assim que seu posicionamento for enviado, a resposta será acrescentada a esse texto.

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A apuração é para verificar "irregularidade ou ilicitude ou deficiência na fonte, metodologia de coleta e análise de dados, classificação, registro e critério estatístico de crimes ocorridos no Estado, inclusão de banco de dados e divulgação de número, índices e indicadores pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, como transparência dos índices ou indicadores de criminalidade e o resultado do trabalho de fornecimento de segurança pública na preservação da ordem pública".

A portaria de instauração do inquérito, assinada por dois promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social da Capital, afirma que "os critérios de classificação e registro de crimes podem expressar incorretamente a informação sobre a mortalidade e o tipo de crime ocorrido, prejudicando a transparência e a fidelidade da informação".

O alvo da investigação é a Secretaria de Estado da Segurança Pública. Os promotores dão 30 dias de prazo para que a pasta explique quais são as fontes e a metodologia de coleta e análise dos dados, determine quais são as fontes de obtenção das informações e informe ainda se as informações passam por auditoria.

Além disso, o MPE quer saber quais são os procedimentos internos na secretaria em caso de reclamação de incorreção dos dados.

O inquérito tem como uma de suas fontes reportagem do jornal O Estado de S.Paulo que afirma que o número de assassinatos em São Paulo é maior do que o divulgado pela secretaria, publicado na última quinta-feira, dia 3.

A secretaria foi questionada sobre o tema. Assim que seu posicionamento for enviado, a resposta será acrescentada a esse texto.

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