MP descobre golpe contra credores de precatórios no RS
Ministério Público detectou uma fraude de pelo menos R$ 14 milhões cometida por escritórios de advocacia e funcionários de tabelionatos e do Tribunal de Justiça
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 21h06.
Porto Alegre - O Ministério Público (MP) detectou uma fraude de pelo menos R$ 14 milhões cometida por escritórios de advocacia e funcionários de tabelionatos e do Tribunal de Justiça contra credores de precatórios do Rio Grande do Sul.
A informação foi divulgada nesta terça-feira, 25, mesmo dia em que os promotores envolvidos com ao caso e policiais militares cumpriram 15 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre. Ao todo, são investigados 23 suspeitos. Pelo menos 11 pessoas foram vítimas do esquema.
Segundo o MP, os estelionatários buscavam empresas em dívida com o fisco e, com informações privilegiadas repassadas por uma servidora do Tribunal de Justiça, já afastada, também identificavam credores de precatórios. Na sequência, falsificavam documentos e procurações dos detentores dos títulos para entregar os créditos aos devedores de impostos.
Em média, as empresas pagavam 20% do valor aos atravessadores, que elas imaginavam ser representantes das vítimas. Recebiam, então, 80% do valor da causa para quitar débitos com o Estado. O verdadeiro credor só descobria o golpe quando ia se informar do andamento do processo.
O promotor de Justiça Ricardo Herbstrith sugeriu que detentores de precatórios verifiquem a situação de seus créditos e, se desconfiarem de alguma irregularidade, comuniquem a Câmara de Pagamento de Precatórios do Tribunal de Justiça ou o Ministério Público.
Porto Alegre - O Ministério Público (MP) detectou uma fraude de pelo menos R$ 14 milhões cometida por escritórios de advocacia e funcionários de tabelionatos e do Tribunal de Justiça contra credores de precatórios do Rio Grande do Sul.
A informação foi divulgada nesta terça-feira, 25, mesmo dia em que os promotores envolvidos com ao caso e policiais militares cumpriram 15 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre. Ao todo, são investigados 23 suspeitos. Pelo menos 11 pessoas foram vítimas do esquema.
Segundo o MP, os estelionatários buscavam empresas em dívida com o fisco e, com informações privilegiadas repassadas por uma servidora do Tribunal de Justiça, já afastada, também identificavam credores de precatórios. Na sequência, falsificavam documentos e procurações dos detentores dos títulos para entregar os créditos aos devedores de impostos.
Em média, as empresas pagavam 20% do valor aos atravessadores, que elas imaginavam ser representantes das vítimas. Recebiam, então, 80% do valor da causa para quitar débitos com o Estado. O verdadeiro credor só descobria o golpe quando ia se informar do andamento do processo.
O promotor de Justiça Ricardo Herbstrith sugeriu que detentores de precatórios verifiquem a situação de seus créditos e, se desconfiarem de alguma irregularidade, comuniquem a Câmara de Pagamento de Precatórios do Tribunal de Justiça ou o Ministério Público.