Exame Logo

Movimento diz que paralisação partiu de produtores rurais

Paralisação de caminhoneiros partiu de produtores agrícolas, segundo o presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro, Nélio Botelho

Caminhões parados em estrada: a orientação do MUBC foi de apoiar qualquer mobilização para melhorar as condições de trabalho (Sérgio Vale/Secom/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 20h45.

Brasília - A paralisação de caminhoneiros que bloqueia estradas em todo o País partiu de produtores agrícolas, segundo o presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), Nélio Botelho.

"Essas manifestações foram organizadas por produtores rurais do País. Eles pediram o apoio de caminhoneiros de diversos sindicatos filiados ao Movimento União Brasil Caminhoneiro. Pela primeira vez, porém, não fomos nós que demos a orientação para parar as estradas ", afirmou.

Botelho afirmou que a orientação do MUBC - que representa uma centena de sindicatos com 1,2 milhão de caminhoneiros - foi de apoiar qualquer mobilização para melhorar as condições de trabalho. "As reivindicações deles são similares às nossas", completou. Um dos principais pedidos é diminuir o preço do diesel, medida que foi descartada nesta quarta-feira, 25, pela presidente Dilma Rousseff.

Em 2013, o MUBC foi responsável por uma onda de paralisações semelhante. O governo pensou em chamar Botelho para reunião em Brasília, mas desistiu da ideia.

Segundo o presidente da entidade, os grandes produtores controlam uma frota de 6 a 7 mil caminhões. "Em plena colheita, os grandes produtores, principalmente de grãos, venderam a safra por um preço ao exterior que não levou em conta a alta do diesel, que pesa nos custos", explicou.

A paralisação dos caminhoneiros começou em Mato Grosso e se espalhou para Estados de outras regiões do País.

Veja também

Brasília - A paralisação de caminhoneiros que bloqueia estradas em todo o País partiu de produtores agrícolas, segundo o presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), Nélio Botelho.

"Essas manifestações foram organizadas por produtores rurais do País. Eles pediram o apoio de caminhoneiros de diversos sindicatos filiados ao Movimento União Brasil Caminhoneiro. Pela primeira vez, porém, não fomos nós que demos a orientação para parar as estradas ", afirmou.

Botelho afirmou que a orientação do MUBC - que representa uma centena de sindicatos com 1,2 milhão de caminhoneiros - foi de apoiar qualquer mobilização para melhorar as condições de trabalho. "As reivindicações deles são similares às nossas", completou. Um dos principais pedidos é diminuir o preço do diesel, medida que foi descartada nesta quarta-feira, 25, pela presidente Dilma Rousseff.

Em 2013, o MUBC foi responsável por uma onda de paralisações semelhante. O governo pensou em chamar Botelho para reunião em Brasília, mas desistiu da ideia.

Segundo o presidente da entidade, os grandes produtores controlam uma frota de 6 a 7 mil caminhões. "Em plena colheita, os grandes produtores, principalmente de grãos, venderam a safra por um preço ao exterior que não levou em conta a alta do diesel, que pesa nos custos", explicou.

A paralisação dos caminhoneiros começou em Mato Grosso e se espalhou para Estados de outras regiões do País.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaCaminhoneirosEstradasSetor de transporteTransportesTrigo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame