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Moro diz que não vai "desistir de missão" por "falsos escândalos"

Moro diz que não pretende deixar o cargo por causa das mensagens reveladas com procuradores da Lava Jato

Sérgio Moro se refere a mensagens vazadas como "revanchismo" e afirma que hacker tem interesse em impedir novas investigações (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de julho de 2019 às 11h28.

São Paulo - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro , afirmou, em entrevista ao Correio Braziliense, que não pretende deixar o cargo por causa das mensagens reveladas com procuradores da Lava Jato à época que era o juiz à frente da investigação na primeira instância.

"Não vai ser por causa de falsos escândalos que vou desistir dessa missão", disse, referindo-se à consolidação dos avanços no combate à corrupção e ao crime organizado. Moro se refere à publicação das mensagens como "revanchismo" e afirmou que o hacker tem interesse principal de impedir novas investigações e anular condenações.

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Na entrevista, publicada neste Domingo (7), o ministro admite que "pode ter mensagens que tenham ocorrido", citando como exemplo o trecho revelado "In Fux, we trust". "'Confio no ministro do Supremo'. Qual é o problema em falar nisso? Problema nenhum. Mas pode ter uma mexida numa palavra, na própria identificação e na atribuição dessas mensagens", disse, repetindo que deveria ter sido averiguada a autenticidade do material.

Em relação à suposta interferência em uma possível delação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, Moro disse que a atribuição não era dele, e sim do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Procuradoria Geral da República (PGR).

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