Moan não acredita que MP foi comprada em prol de montadoras
"Como eu conheço muito bem essa questão, eu não acredito que alguma MP tenha sido aprovada com base nessas denúncias", disse o presidente da Anfavea
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2015 às 12h58.
Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) , Luiz Moan, afirmou nesta quarta-feira, 28, não acreditar que alguma medida provisória que beneficia montadoras de automóveis tenha sido comprada.
"Como eu conheço muito bem essa questão, eu não acredito que alguma MP tenha sido aprovada com base nessas denúncias", disse ele, na saída de uma audiência pública no Senado .
Há semanas, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo havia revelado com exclusividade negociações para a compra de uma MP, a 471, que prorrogava benefícios fiscais de montadoras. Na segunda-feira, 26, em nova fase da Operação Zelotes, o vice-presidente da Anfavea, Mauro Marcondes Machado, foi preso. A apuração também envolve Alberto Alves, secretário-executivo do Ministério do Turismo, e que era gerente de Relações Institucionais da associação na época da discussão sobre a MP 471.
Luiz Moan afirmou que não há nenhuma participação da Anfavea nas investigações realizadas e destacou que a entidade tem um "procedimento de governança muito forte".
O presidente da Anfavea destacou que Mauro Marcondes está suspenso temporariamente para que ele faça sua defesa das investigações realizadas. Quanto a Alberto Alves, Moan disse que a notícia de um e-mail de dezembro de 2009 no qual ele parabenizou o lobista Alexandre Paes dos Santos, preso na ação de segunda-feira, pela aprovação da MP 471 na Câmara é de "completo desconhecimento pela entidade".
"Esse funcionário já há vários anos não faz mais parte do quadro de funcionários", disse. "Cabe a explicação diretamente a ele, que não é mais funcionário da casa e, portanto, espero que ele venha a esclarecer isso de uma forma muito positiva", completou Moan.
O presidente da Anfavea ressaltou que são os Estados que buscam a aprovação dos incentivos fiscais e que a entidade não lida com essas questões. "Todos os Estados tinham um interesse bastante grande nessa aprovação, mas nenhuma delas passou pela instituição Anfavea", disse.
Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) , Luiz Moan, afirmou nesta quarta-feira, 28, não acreditar que alguma medida provisória que beneficia montadoras de automóveis tenha sido comprada.
"Como eu conheço muito bem essa questão, eu não acredito que alguma MP tenha sido aprovada com base nessas denúncias", disse ele, na saída de uma audiência pública no Senado .
Há semanas, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo havia revelado com exclusividade negociações para a compra de uma MP, a 471, que prorrogava benefícios fiscais de montadoras. Na segunda-feira, 26, em nova fase da Operação Zelotes, o vice-presidente da Anfavea, Mauro Marcondes Machado, foi preso. A apuração também envolve Alberto Alves, secretário-executivo do Ministério do Turismo, e que era gerente de Relações Institucionais da associação na época da discussão sobre a MP 471.
Luiz Moan afirmou que não há nenhuma participação da Anfavea nas investigações realizadas e destacou que a entidade tem um "procedimento de governança muito forte".
O presidente da Anfavea destacou que Mauro Marcondes está suspenso temporariamente para que ele faça sua defesa das investigações realizadas. Quanto a Alberto Alves, Moan disse que a notícia de um e-mail de dezembro de 2009 no qual ele parabenizou o lobista Alexandre Paes dos Santos, preso na ação de segunda-feira, pela aprovação da MP 471 na Câmara é de "completo desconhecimento pela entidade".
"Esse funcionário já há vários anos não faz mais parte do quadro de funcionários", disse. "Cabe a explicação diretamente a ele, que não é mais funcionário da casa e, portanto, espero que ele venha a esclarecer isso de uma forma muito positiva", completou Moan.
O presidente da Anfavea ressaltou que são os Estados que buscam a aprovação dos incentivos fiscais e que a entidade não lida com essas questões. "Todos os Estados tinham um interesse bastante grande nessa aprovação, mas nenhuma delas passou pela instituição Anfavea", disse.