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Ministro por 5 dias, Decotelli atualiza currículo para incluir experiência

Decotelli pediu demissão pessoalmente na última terça-feira após virem à tona diversas falhas em seu currículo; Brasil segue sem ministro da Educação

Jair Bolsonaro e Carlos Alberto Decotelli da Silva: desde a saída do ex-ministro Abraham Weintraub, em maio, o Brasil está sem ministro da Educação (Marcos Corrêa/PR/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de julho de 2020 às 15h46.

Última atualização em 4 de julho de 2020 às 15h48.

Mesmo sem ter tomado posse como ministro da Educação, o professor Carlos Alberto Decotelli da Silva atualizou seu currículo Lattes com essa sua última experiência, que durou apenas cinco dias, entre 25 e 30 de junho de 2020. O professor e ex-presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) pediu demissão pessoalmente na última terça-feira após virem à tona diversas falhas em seu currículo.

Ao menos três instituições de ensino superior desmentiram o até então titular do MEC quanto aos títulos acadêmicos publicados por ele em seu histórico profissional.

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A gota d’água para o presidente Jair Bolsonaro teria vindo após a Fundação Getúlio Vargas (FGV) afirmar que não reconhece Decotelli como professor oficialmente, dizendo que ele lecionou apenas em cursos extras e programas de formação de executivos. A FGV vinha sendo pressionada a se posicionar por não ter identificado as divergências no histórico acadêmico de Decotelli antes que ele lecionasse na universidade.

Desde a saída do ex-ministro Abraham Weintraub, em maio, o Brasil está sem ministro da Educação. Nesta sexta-feira, o governo confirmou a nomeação de Renato Feder, que é Secretário de Educação do Paraná, mas o nome ainda sofre resistências.

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