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Ministro Lobão descarta racionamento de energia na Copa

Em nota, ministério afirma que sistema elétrico brasileiro "dispõe de equilíbrio estrutural capaz de garantir, sem restrições, o abastecimento do país”

Torre de energia: “independentemente do quadro atual, não se recusaria a recomendar à população que siga o seu exemplo pessoal de evitar o desperdício de energia", disse ministro Edison Lobão (Stock.Xchange)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 17h48.

Brasília - O Ministério de Minas e Energia divulgou hoje (28) uma nota na qual esclarece declarações dadas pelo ministro Edison Lobão ao jornal americano Wall Street Journal. Os jornalisas entenderam que o ministro disse que, caso o volume de chuvas não recomponha as reservas hídricas, o governo poderia pedir aos consumidores uma redução voluntária do consumo de energia, a fim de evitar riscos ao fornecimento durante a Copa do Mundo .

O ministro reiterou que considera muito baixo o risco de escassez de energia, e que o risco de racionamento compulsório está descartado. Na nota, o ministério afirma que o sistema elétrico brasileiro "dispõe de equilíbrio estrutural capaz de garantir, sem restrições, o abastecimento do país”, e que o governo montou um plano que garantirá o abastecimento de energia elétrica nas cidades-sede da Copa de 2014 – o que inclui, segundo ele, “dupla alimentação proveniente de subestações diferentes, reforço da transmissão e geração”.

Ainda segundo a nota, o ministro disse que, “independentemente do quadro atual, não se recusaria a recomendar à população que siga o seu exemplo pessoal de evitar o desperdício de energia, mas sem referir-se especificamente a qualquer evento”.

A entrevista de Lobão foi comentada pelo presidente da Eletrobras, José da Costa, hoje durante coletiva de imprensa. “Ao que parece, o ministro apenas reiterou o que sempre colocou, inclusive durante o discurso que fez em minha posse [na Eletrobras]. Ele defende a constante busca da racionalização e da eficiência da energia. E, de fato, penso que temos de intensificar o programa de racionalização, que é feito, e que tem de funcionar permanentemente, porque energia não é gerada para ser desperdiçada”, disse Costa.

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O ministro reiterou que considera muito baixo o risco de escassez de energia, e que o risco de racionamento compulsório está descartado. Na nota, o ministério afirma que o sistema elétrico brasileiro "dispõe de equilíbrio estrutural capaz de garantir, sem restrições, o abastecimento do país”, e que o governo montou um plano que garantirá o abastecimento de energia elétrica nas cidades-sede da Copa de 2014 – o que inclui, segundo ele, “dupla alimentação proveniente de subestações diferentes, reforço da transmissão e geração”.

Ainda segundo a nota, o ministro disse que, “independentemente do quadro atual, não se recusaria a recomendar à população que siga o seu exemplo pessoal de evitar o desperdício de energia, mas sem referir-se especificamente a qualquer evento”.

A entrevista de Lobão foi comentada pelo presidente da Eletrobras, José da Costa, hoje durante coletiva de imprensa. “Ao que parece, o ministro apenas reiterou o que sempre colocou, inclusive durante o discurso que fez em minha posse [na Eletrobras]. Ele defende a constante busca da racionalização e da eficiência da energia. E, de fato, penso que temos de intensificar o programa de racionalização, que é feito, e que tem de funcionar permanentemente, porque energia não é gerada para ser desperdiçada”, disse Costa.

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