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Ministro do Gabinete de Segurança critica decisão de Dilma

Na carta, Elito ainda deseja à presidente Dilma "que o seu governo saiba conduzir nosso País e seu povo ao destino que merecem"

General José Elito Siqueira, do Gabinete de Segurança Institucional: atitude do ministro foi considerada "ridícula" não só por assessores de Dilma e até mesmo pela área militar (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 21h51.

Brasília - O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general José Elito Siqueira, que teve o seu cargo extinto nesta sexta-feira, 2, durante o anúncio da reforma ministerial pela presidente Dilma Rousseff distribuiu nota oficial criticando a decisão presidencial.

A atitude do general Elito, que nunca teve qualquer proximidade com a presidente Dilma, apesar de ter gabinete do Palácio do Planalto, foi considerada "ridícula" não só por assessores de Dilma e até mesmo pela área militar.

Na carta, Elito ainda deseja à presidente Dilma "que o seu governo saiba conduzir nosso País e seu povo ao destino que merecem". Em outro trecho, o general Elito, pediu ainda que medida possa ser retificada rapidamente pelo governo.

"Ao saber no dia de hoje do conteúdo da reforma, cumpre-me, por um dever de lealdade e em memória aos que me antecederam, lamentar a decisão tomada que, no mais curto prazo, desejo que seja retificada para o bem da sociedade e do BRASIL", desabafou o general Elito.

A nota distribuída à imprensa, criticando a decisão presidencial, não passou pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

Em seu pronunciamento, Dilma anunciou a extinção do GSI e informou que a segurança presidencial, sob o comando do general Marcos Antonio Amaro, ficará em uma espécie de gabinete militar, vinculado diretamente a ela.

As demais atribuições do extinto GSI, que têm na sua estrutura a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), passarão para a nova Secretaria de Governo, que nascerá da atual Secretaria-Geral a ser comandada por ministro Ricardo Berzoini.

No mesmo guarda-chuva, ao lado da Abin, estarão as secretarias de micro e pequenas empresas e de relações institucionais.

Esta decisão de subordinar a Abin à nova Secretaria de Governo foi criticada por diversos setores, que lamentam o fato de a presidente Dilma não dar a devida importância a este "importante e imprescindível órgão de Estado a qualquer governo".

Na tarde desta sexta-feira, depois de ver concretizada sua demissão e a extinção de sua pasta, o general Elito foi à Abin se despedir e voltou a tecer críticas à decisão da presidente sobre o fim do GSI, repetindo os termos usados em sua carta divulgada à imprensa.

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Brasília - O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general José Elito Siqueira, que teve o seu cargo extinto nesta sexta-feira, 2, durante o anúncio da reforma ministerial pela presidente Dilma Rousseff distribuiu nota oficial criticando a decisão presidencial.

A atitude do general Elito, que nunca teve qualquer proximidade com a presidente Dilma, apesar de ter gabinete do Palácio do Planalto, foi considerada "ridícula" não só por assessores de Dilma e até mesmo pela área militar.

Na carta, Elito ainda deseja à presidente Dilma "que o seu governo saiba conduzir nosso País e seu povo ao destino que merecem". Em outro trecho, o general Elito, pediu ainda que medida possa ser retificada rapidamente pelo governo.

"Ao saber no dia de hoje do conteúdo da reforma, cumpre-me, por um dever de lealdade e em memória aos que me antecederam, lamentar a decisão tomada que, no mais curto prazo, desejo que seja retificada para o bem da sociedade e do BRASIL", desabafou o general Elito.

A nota distribuída à imprensa, criticando a decisão presidencial, não passou pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

Em seu pronunciamento, Dilma anunciou a extinção do GSI e informou que a segurança presidencial, sob o comando do general Marcos Antonio Amaro, ficará em uma espécie de gabinete militar, vinculado diretamente a ela.

As demais atribuições do extinto GSI, que têm na sua estrutura a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), passarão para a nova Secretaria de Governo, que nascerá da atual Secretaria-Geral a ser comandada por ministro Ricardo Berzoini.

No mesmo guarda-chuva, ao lado da Abin, estarão as secretarias de micro e pequenas empresas e de relações institucionais.

Esta decisão de subordinar a Abin à nova Secretaria de Governo foi criticada por diversos setores, que lamentam o fato de a presidente Dilma não dar a devida importância a este "importante e imprescindível órgão de Estado a qualquer governo".

Na tarde desta sexta-feira, depois de ver concretizada sua demissão e a extinção de sua pasta, o general Elito foi à Abin se despedir e voltou a tecer críticas à decisão da presidente sobre o fim do GSI, repetindo os termos usados em sua carta divulgada à imprensa.

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