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Ministro discutirá combate a "coiotes" com países vizinhos

O ministro da Justiça visitará Peru, Bolívia e Equador para discutir estratégias de combate às organizações que introduzem imigrantes de forma ilegal no Brasil


	Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo: Equador, Peru e Bolívia são países onde os conhecidos como "coiotes" têm grande presença
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo: Equador, Peru e Bolívia são países onde os conhecidos como "coiotes" têm grande presença (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 16h26.

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou nesta quinta-feira que na próxima semana visitará Peru, Bolívia e Equador para discutir estratégias de combate conjunto às organizações criminosas que introduzem imigrantes de maneira ilegal ao Brasil.

Cardozo se reunirá com altos representantes dos três países de segunda-feira à quarta-feira da próxima semana, mas a agenda detalhada ainda não foi estabelecida, conforme confirmou à Agência Efe a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça.

Equador, Peru e Bolívia são países onde os conhecidos como "coiotes" têm grande presença e na maioria de vezes servem de ponte para a entrada de imigrantes de nações caribenhas, e em alguns casos africanas, ao Brasil.

"Precisamos ter uma operação de combate conjunta de nossa polícia com outros países. Sem isso, será praticamente impossível um confronto mais rígido como o que queremos contra essas organizações", ressaltou o ministro durante uma entrevista coletiva.

O governo informou que reforçará a luta contra o tráfico de pessoas principalmente no Acre, que nos últimos anos se tornou uma porta de entrada para imigrantes haitianos.

O Ministério Público pediu nesta semana para que o governo se encarregue de sustentar e atender as centenas de imigrantes que aguardam em abrigos no Acre a legalização de sua situação no Brasil para buscar trabalho em outras cidades.

O pedido do órgão também exige que o governo combata o tráfico internacional de pessoas, reprima os "coiotes" que se aproveitam dos imigrantes e pague uma indenização de R$ 50 milhões ao Acre como compensação por danos coletivos devido à sua omissão do problema. 

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