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Ministro deve pedir demissão em meio a pressão de servidores

Fabiano Silveira avalia deixar o ministério pela pressão que vem recebendo de servidores públicos, disse uma fonte

Fabiano Silveira, ministro da Transparência, Fiscalização e Controle (Conselho Nacional do Ministério Público)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2016 às 19h56.

Brasília - O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, avalia deixar o ministério pela pressão que vem recebendo de servidores públicos, disse à Reuters uma fonte próxima a Silveira, apesar da decisão do presidente interino Michel Temer de deixá-lo "por enquanto" no cargo.

"Claro que as gravações potencializaram, mas desde o início ele vem enfrentando muita pressão pela decisão do governo de desvincular o órgão da Presidência da República", disse a fonte.

"Está avaliando se vale o desgaste que está sofrendo", acrescentou. Desde que governo interino assumiu, os servidores da Controladoria-Geral da União -que são em sua grande maioria concursados- protestam contra as mudanças.

A divulgação de gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, em que Silveira aparece fazendo críticas à operação Lava Jato e orientando Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a evitar problemas, exacerbou os ânimos no órgão.

Nesta segunda-feira, 250 chefes de sessões e departamentos pediram demissão, de acordo com o sindicato da categoria.

O órgão passou o dia vazio, com os servidores protestando do lado de fora. Cerca de 500 foram em marcha até o Palácio do Planalto. Temer passou a manhã em reuniões com seus assessores mais próximos.

Apesar de alguns aconselharem a demissão de Silveira, ganhou a versão de que mais um ministro exonerado em duas semanas de governo aumentaria ainda mais a instabilidade do governo. No início da tarde, a versão veiculada por assessores era de que Silveira ficaria "por enquanto" no cargo.

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"Claro que as gravações potencializaram, mas desde o início ele vem enfrentando muita pressão pela decisão do governo de desvincular o órgão da Presidência da República", disse a fonte.

"Está avaliando se vale o desgaste que está sofrendo", acrescentou. Desde que governo interino assumiu, os servidores da Controladoria-Geral da União -que são em sua grande maioria concursados- protestam contra as mudanças.

A divulgação de gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, em que Silveira aparece fazendo críticas à operação Lava Jato e orientando Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a evitar problemas, exacerbou os ânimos no órgão.

Nesta segunda-feira, 250 chefes de sessões e departamentos pediram demissão, de acordo com o sindicato da categoria.

O órgão passou o dia vazio, com os servidores protestando do lado de fora. Cerca de 500 foram em marcha até o Palácio do Planalto. Temer passou a manhã em reuniões com seus assessores mais próximos.

Apesar de alguns aconselharem a demissão de Silveira, ganhou a versão de que mais um ministro exonerado em duas semanas de governo aumentaria ainda mais a instabilidade do governo. No início da tarde, a versão veiculada por assessores era de que Silveira ficaria "por enquanto" no cargo.

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