Ministério diz que Brasil não tem mal da "vaca louca"
A fêmea morta "possuía o agente causador da EEB, porém, não manifestou a doença e nem morreu por esta causa", disse o ministério em comunicado
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 11h15.
São Paulo - O Ministério da Agricultura divulgou nota nesta sexta-feira dizendo que o Brasil não tem registro de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como "mal da vaca louca", após ter realizado testes em um animal morto no Paraná no ano de 2010.
A fêmea morta "possuía o agente causador da EEB, porém, não manifestou a doença e nem morreu por esta causa", disse o ministério em comunicado.
O ministério indicou que o caso não deverá resultar em problemas para as exportações do Brasil, que nos últimos anos têm aparecido como líder global nos embarques de carne bovina. Segundo o governo, o status sanitário brasileiro não foi alterado.
"A OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), em comunicação oficial, mantém a classificação do Brasil como país de risco insignificante para EEB", disse.
Segundo o ministério, "o episódio não reflete risco algum à saúde pública ou à sanidade animal, considerando o que o animal não morreu em função da referida doença", completou.
A nota do ministério nega informações divulgadas na imprensa brasileira nesta sexta-feira.
Entretanto, por conta das notícias veiculadas na mídia, as ações de alguns frigoríficos operavam em queda Bovespa.
Por volta das 11h25 (horário de Brasília), o papel do JBS recuava 1,79 por cento, enquanto o Ibovespa avançava 0,44 por cento. A ação do JBS, maior produtor global de carne bovina, reduzia perdas após cair mais de 3 por cento na abertura.
O Minerva, cujas receitas estão fortemente baseadas nas exportações de carne bovina, perdia 2,37 por cento. O papel não faz parte do índice da bolsa.
O Marfrig, empresa de alimentos que passou a atuar também fortemente em aves e suínos após a aquisição da Seara, entre outros, operava em alta de quase 1 por cento.
Em 2010, o ministério também negou relatos de um caso de doença da vaca louca, depois de agências de notícias noticiarem a história.
O governo disse que forneceria mais detalhes sobre o caso nesta sexta-feira, em entrevista coletiva.
O surto da doença da vaca louca na Europa, América do Norte e no Japão, há uma década, levou os importadores de carne bovina a embargarem os embarques e geraram um caos temporário na indústria.
São Paulo - O Ministério da Agricultura divulgou nota nesta sexta-feira dizendo que o Brasil não tem registro de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como "mal da vaca louca", após ter realizado testes em um animal morto no Paraná no ano de 2010.
A fêmea morta "possuía o agente causador da EEB, porém, não manifestou a doença e nem morreu por esta causa", disse o ministério em comunicado.
O ministério indicou que o caso não deverá resultar em problemas para as exportações do Brasil, que nos últimos anos têm aparecido como líder global nos embarques de carne bovina. Segundo o governo, o status sanitário brasileiro não foi alterado.
"A OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), em comunicação oficial, mantém a classificação do Brasil como país de risco insignificante para EEB", disse.
Segundo o ministério, "o episódio não reflete risco algum à saúde pública ou à sanidade animal, considerando o que o animal não morreu em função da referida doença", completou.
A nota do ministério nega informações divulgadas na imprensa brasileira nesta sexta-feira.
Entretanto, por conta das notícias veiculadas na mídia, as ações de alguns frigoríficos operavam em queda Bovespa.
Por volta das 11h25 (horário de Brasília), o papel do JBS recuava 1,79 por cento, enquanto o Ibovespa avançava 0,44 por cento. A ação do JBS, maior produtor global de carne bovina, reduzia perdas após cair mais de 3 por cento na abertura.
O Minerva, cujas receitas estão fortemente baseadas nas exportações de carne bovina, perdia 2,37 por cento. O papel não faz parte do índice da bolsa.
O Marfrig, empresa de alimentos que passou a atuar também fortemente em aves e suínos após a aquisição da Seara, entre outros, operava em alta de quase 1 por cento.
Em 2010, o ministério também negou relatos de um caso de doença da vaca louca, depois de agências de notícias noticiarem a história.
O governo disse que forneceria mais detalhes sobre o caso nesta sexta-feira, em entrevista coletiva.
O surto da doença da vaca louca na Europa, América do Norte e no Japão, há uma década, levou os importadores de carne bovina a embargarem os embarques e geraram um caos temporário na indústria.