Militares e elite médica farão ação em hospitais do RJ
A promessa de um "choque de gestão" nessas unidades já havia sido feita no início do mês pelo novo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta
Estadão Conteúdo
Publicado em 24 de janeiro de 2019 às 08h35.
São Paulo - Militares das Forças Armadas e profissionais de hospitais privados renomados, como Sírio-Libanês e Albert Einstein, farão parte de uma ação integrada do Ministério da Saúde para tentar melhorar as condições de seis hospitais federais do Rio, todos afetados pela crise econômica.
A promessa de um "choque de gestão" nessas unidades já havia sido feita no início do mês pelo novo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A ação foi detalhada nesta quarta-feira, 23, em evento no Rio.
Foi a primeira medida de destaque anunciada pelo governo de Jair Bolsonaro na área da saúde. O Ministério da Saúde promete fazer, ainda durante os primeiros cem dias da gestão, o diagnóstico das necessidades de cada uma das seis unidades, criar uma estratégia de gestão e iniciar a implementação do plano de ação.
Passarão por essa "intervenção" do ministério os hospitais dos Servidores do Estado, Andaraí, Bonsucesso, Ipanema, Cardoso Fontes e da Lagoa.
Entre os objetivos da ação estão "diminuir a espera por atendimento nas unidades de emergência, melhorar o tempo médio de internação de cada paciente, reduzir os índices de infecção hospitalar, diminuir as taxas de mortalidade e racionalizar a utilização de recursos".
Os profissionais de hospitais de excelência como os paulistanos Sírio e Einstein atuarão no projeto ensinando melhores práticas de gestão e compartilhando conhecimento e novas tecnologias.
Já os militares deverão atuar, segundo Mandetta, na área de gestão de processos e abastecimento, como organização de estoques e reposição nos hospitais.