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Michel Temer nega aspiração golpista, diz jornal

Apesar das afirmações, Temer reiterou ver lastro legal para a abertura do procedimento de impeachment

Dilma Rousseff e Michel Temer: "digo tudo isto para revelar que em momento algum tive qualquer inspiração, nem aspiração, golpista", disse o vice (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 07h55.

Reuters) - O vice-presidente Michel Temer rejeitou com veemência em entrevista ao jornal O Globo que esteja conspirando pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, e afirmou que muitas vezes esse tipo de acusação nasce no próprio governo.

"Incomoda-me enormemente o fato de a todo instante dizerem que estou tramando contra a senhora presidente da República, jamais o fiz", disse Temer em entrevista publicada nesta quinta-feira.

Perguntado sobre setores do PMDB que vêm trabalhando pelo impeachment da petista, Temer disse que como presidente da legenda não pode impedir esse tipo de coisa, em um partido "intensamente dividido".

Ainda assim, disse, tem resistido a pressões internas pela antecipação de uma convenção nacional do PMDB, marcada para março, que pode decidir pelo rompimento com o governo federal.

"Digo tudo isto para revelar que em momento algum tive qualquer inspiração, nem aspiração, golpista", afirmou.

"Repudio veementemente essas colocações, que, na verdade, não se prestam a colaborar com o governo, e muitas vezes, vejo que isso nasce do próprio governo. Mas se prestam a atrapalhar o governo", acrescentou.

Apesar das afirmações, Temer reiterou ver lastro legal para a abertura do procedimento de impeachment porque cabe ao presidente da Câmara dos Deputados, no caso Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidir sobre isso, como ele fez há duas semanas.

"Não há como dizer o contrário, só ele que tem competência para isso", disse, acrescentando, porém, que sempre se declarou "a favor da permanência da presidente".

Ao comentar sobre carta que enviou a Dilma sobre episódios que o deixaram desconfortáveis e na qual afirma que a presidente não tem confiança nele e no PMDB, Temer voltou a dizer que foi um texto "eminentemente pessoal" e não um documento político.

O vice-presidente defendeu ainda que o governo poderia avaliar e usar partes do programa "Uma ponte para o futuro", lançado recentemente pelo PMDB, em lugar de ver no texto "um gesto de deslealdade".

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Reuters) - O vice-presidente Michel Temer rejeitou com veemência em entrevista ao jornal O Globo que esteja conspirando pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, e afirmou que muitas vezes esse tipo de acusação nasce no próprio governo.

"Incomoda-me enormemente o fato de a todo instante dizerem que estou tramando contra a senhora presidente da República, jamais o fiz", disse Temer em entrevista publicada nesta quinta-feira.

Perguntado sobre setores do PMDB que vêm trabalhando pelo impeachment da petista, Temer disse que como presidente da legenda não pode impedir esse tipo de coisa, em um partido "intensamente dividido".

Ainda assim, disse, tem resistido a pressões internas pela antecipação de uma convenção nacional do PMDB, marcada para março, que pode decidir pelo rompimento com o governo federal.

"Digo tudo isto para revelar que em momento algum tive qualquer inspiração, nem aspiração, golpista", afirmou.

"Repudio veementemente essas colocações, que, na verdade, não se prestam a colaborar com o governo, e muitas vezes, vejo que isso nasce do próprio governo. Mas se prestam a atrapalhar o governo", acrescentou.

Apesar das afirmações, Temer reiterou ver lastro legal para a abertura do procedimento de impeachment porque cabe ao presidente da Câmara dos Deputados, no caso Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidir sobre isso, como ele fez há duas semanas.

"Não há como dizer o contrário, só ele que tem competência para isso", disse, acrescentando, porém, que sempre se declarou "a favor da permanência da presidente".

Ao comentar sobre carta que enviou a Dilma sobre episódios que o deixaram desconfortáveis e na qual afirma que a presidente não tem confiança nele e no PMDB, Temer voltou a dizer que foi um texto "eminentemente pessoal" e não um documento político.

O vice-presidente defendeu ainda que o governo poderia avaliar e usar partes do programa "Uma ponte para o futuro", lançado recentemente pelo PMDB, em lugar de ver no texto "um gesto de deslealdade".

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