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MG eleva de 94 para 162 os municípios afetados pela febre amarela

Com a ampliação, as cidades dos perímetros de Barbacena e Juiz de Fora são agora consideradas áreas em situação de emergência

Febre amarela: faixa etária mais acometida pela enfermidade em Minas é a de pessoas com idade entre 40 e 49 anos (James Gatany/Wikimedia Commons)
AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de janeiro de 2018 às 12h59.

O governo de Minas Gerais ampliou de três para cinco as regionais do estado classificadas como áreas em situação de emergência por febre amarela , elevando de 94 para 162 o número de municípios afetados.

Inicialmente, apenas as regionais de saúde de Belo Horizonte, Itabira e Ponte Nova foram enquadradas na categoria.

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Com a ampliação, as cidades dos perímetros de Barbacena e Juiz de Fora são agora consideradas áreas em situação de emergência.

A classificação foi divulgada hoje (25), no Diário Oficial de Minas Gerais, e é válida por 180 dias.

Segundo o mais recente boletim epidemiológico veiculado na terça-feira (23), os municípios de Goianá e Mar da Espanha, que integram a regional de Juiz de Fora, registraram dois óbitos, enquanto Juiz de Fora tem uma internação notificada.

Na regional de Barbacena, a cidade de Piranga teve um paciente internado. Juntas, as duas regionais agrupam 1.262.546 habitantes, conforme dados da própria secretaria.

No período de julho de 2016 a junho de 2017, foram registrados 475 casos confirmados da doença no estado, dos quais 162 resultaram em óbito.

O último caso confirmado teve início dos sintomas no dia 9 de junho de 2017. No intervalo seguinte, de julho de 2017 até o início deste ano, 47 diagnósticos foram confirmados e outros 99 casos continuam em investigação. Foram descartados 52 casos suspeitos no período.

O relatório também mostra que a faixa etária mais acometida pela enfermidade é a de pessoas com idade entre 40 e 49 anos.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, a cobertura vacinal está em torno de 82%. A pasta estima que 3.522.381 habitantes não estão vacinados, com predominância na parcela de 15 a 59 anos.

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