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Metroviários criticam desoneração do PIS/Cofins

"É mais uma medida arquitetada para dar fôlego ao governo paulista em um momento que estamos em estado de greve", disse Ciro Moraes

Com 9 mil trabalhadores, a categoria pede o retorno dos subsídios do Estado de São Paulo ao sistema, que chegou a 30% do orçamento da companhia na década de 1990 (LeoMSantos)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 17h08.

São Paulo - O Sindicato dos Metroviários de São Paulo (Metroviários-SP) criticou a desoneração do PIS/Cofins ao Metrô, confirmada nesta quinta-feira, 23, pelo governo federal, e o reajuste de R$ 3 para R$ 3,20 na tarifa , a partir do próximo dia 2 de junho. "É mais uma medida arquitetada para dar fôlego ao governo paulista em um momento que estamos em estado de greve", disse Ciro Moraes, secretário de Comunicação do Metroviários-SP.

Com 9 mil trabalhadores, a categoria pede o retorno dos subsídios do Estado de São Paulo ao sistema, que chegou a 30% do orçamento da companhia na década de 1990.

"A lógica atual é a da 'Kombi lotação', com mais gente e mais sufoco dentro dos trens. É preciso a volta do subsídio para que a tarifa não seja alta aos trabalhadores e que eles tenham conforto", defendeu Moraes. O pedido será feito em carta aberta à população, prevista para ser divulgada na segunda-feira, 27.

Moraes considera encerradas as negociações entre os metroviários e o governo paulista na campanha salarial e ratificou a posição de entrar em greve na quarta-feira, 29, aprovada na quarta-feira, 22. Enquanto os metroviários pedem 14,16% de aumento real e 7,30% de reposição salarial, o governo paulista oferece a reposição do IPC da Fipe, de 5,37%. "Para não prejudicar a população, durante a greve estamos dispostos a trabalhar transportando pessoas com liberação da catraca", afirmou.

Ainda de acordo com Moraes, a alta do preço da passagem durante a campanha salarial é "uma estratégia política do governo" para vincular o reajuste da passagem às negociações com os metroviários. "Somos contra o aumento da passagem", reafirmou o sindicalista. Procurado, o Metrô ainda não manifestou.

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Com 9 mil trabalhadores, a categoria pede o retorno dos subsídios do Estado de São Paulo ao sistema, que chegou a 30% do orçamento da companhia na década de 1990.

"A lógica atual é a da 'Kombi lotação', com mais gente e mais sufoco dentro dos trens. É preciso a volta do subsídio para que a tarifa não seja alta aos trabalhadores e que eles tenham conforto", defendeu Moraes. O pedido será feito em carta aberta à população, prevista para ser divulgada na segunda-feira, 27.

Moraes considera encerradas as negociações entre os metroviários e o governo paulista na campanha salarial e ratificou a posição de entrar em greve na quarta-feira, 29, aprovada na quarta-feira, 22. Enquanto os metroviários pedem 14,16% de aumento real e 7,30% de reposição salarial, o governo paulista oferece a reposição do IPC da Fipe, de 5,37%. "Para não prejudicar a população, durante a greve estamos dispostos a trabalhar transportando pessoas com liberação da catraca", afirmou.

Ainda de acordo com Moraes, a alta do preço da passagem durante a campanha salarial é "uma estratégia política do governo" para vincular o reajuste da passagem às negociações com os metroviários. "Somos contra o aumento da passagem", reafirmou o sindicalista. Procurado, o Metrô ainda não manifestou.

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