Planalto enviará pedido de urgência para LDO, diz Mercadante
Segundo ele, não é necessário enviar outro projeto para acrescentar a urgência
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2014 às 17h12.
Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante , afirmou nesta quarta-feira, 20, que "seguramente" o Palácio do Planalto enviará pedido de urgência para a tramitação do projeto que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Segundo ele, não é necessário enviar outro projeto para acrescentar a urgência.
"O governo continua considerando que o superávit primário é muito importante para reduzir o endividamento, mas nessa conjuntura especifica tivemos que desonerar", disse. "Este ano, precisamos ajudar a amenizar o impacto da crise."
Para justificar o texto enviado ontem pelo governo, que flexibiliza o cumprimento da meta fiscal, Mercadante argumentou que o cenário econômico internacional é adverso.
"O cenário internacional é muito difícil e isso impactou a economia brasileira", disse. "Quando olhamos para o G-20, queria destacar isso, só cinco economias têm superávit primário", comparou.
Mercadante defendeu que o Brasil fez um grande esforço fiscal e que, neste ano, o País optou por proteger a indústria, o emprego e a renda.
"Essa foi nossa estratégia, proteger mercado interno, onde conseguimos sustentar produção", disse, acrescentando que o que o governo fez para evitar recessão foi aumentar investimentos.
"O governo fez uma opção, abertamente debatida na campanha, de não fazer ajuste ortodoxo", disse.
Como fez na semana passada, Mercadante comparou a situação brasileira ao impasse sofrido pelo governo dos Estados Unidos no parlamento, quando havia discussão sobre rolagem da dívida americana.
Hoje, ele afirmou que o Congresso Nacional tem a opção de repetir a experiência americana, em que o país "parou inclusive de pagar salário".
Mercadante disse acreditar que essa não será a opção do Congresso e voltou a dizer que cortar gasto público é como cortar cabelo. "Precisamos fazer sempre", disse.
Ele afirmou, ainda, que as contas de Estados e municípios também enfrentam dificuldades. "Existe conjuntura econômica específica. Essa é uma agenda que ajuda o País", disse, acrescentando que serão vistos resultados a médio e curto prazo.
Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante , afirmou nesta quarta-feira, 20, que "seguramente" o Palácio do Planalto enviará pedido de urgência para a tramitação do projeto que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Segundo ele, não é necessário enviar outro projeto para acrescentar a urgência.
"O governo continua considerando que o superávit primário é muito importante para reduzir o endividamento, mas nessa conjuntura especifica tivemos que desonerar", disse. "Este ano, precisamos ajudar a amenizar o impacto da crise."
Para justificar o texto enviado ontem pelo governo, que flexibiliza o cumprimento da meta fiscal, Mercadante argumentou que o cenário econômico internacional é adverso.
"O cenário internacional é muito difícil e isso impactou a economia brasileira", disse. "Quando olhamos para o G-20, queria destacar isso, só cinco economias têm superávit primário", comparou.
Mercadante defendeu que o Brasil fez um grande esforço fiscal e que, neste ano, o País optou por proteger a indústria, o emprego e a renda.
"Essa foi nossa estratégia, proteger mercado interno, onde conseguimos sustentar produção", disse, acrescentando que o que o governo fez para evitar recessão foi aumentar investimentos.
"O governo fez uma opção, abertamente debatida na campanha, de não fazer ajuste ortodoxo", disse.
Como fez na semana passada, Mercadante comparou a situação brasileira ao impasse sofrido pelo governo dos Estados Unidos no parlamento, quando havia discussão sobre rolagem da dívida americana.
Hoje, ele afirmou que o Congresso Nacional tem a opção de repetir a experiência americana, em que o país "parou inclusive de pagar salário".
Mercadante disse acreditar que essa não será a opção do Congresso e voltou a dizer que cortar gasto público é como cortar cabelo. "Precisamos fazer sempre", disse.
Ele afirmou, ainda, que as contas de Estados e municípios também enfrentam dificuldades. "Existe conjuntura econômica específica. Essa é uma agenda que ajuda o País", disse, acrescentando que serão vistos resultados a médio e curto prazo.