MEC elimina 1.522 candidatos do Enem
Ministro Aloizio Mercadante garantiu, no entanto, que não houve fraude na organização do exame deste ano
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 16h59.
São Paulo – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, confirmou hoje (20) a eliminação de 1.522 candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 por tentativa de fraude.
"Só em Minas Gerais, foram 396", disse o ministro, após participar do lançamento da Frente de Prefeitos para o Desenvolvimento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Ele garantiu, porém, que não houve fraude na organização do exame deste ano.
Ele destacou, porém, que o Ministério da Educação (MEC) trabalha antes, durante e depois do Enem, para evitar qualquer tipo de irregularidade, como a que foi investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Segundo Mercadante, o MEC e a Polícia Federal formaram uma parceria muito construtiva, trabalhando até no dia do exame, para ter o flagrante. O ministro garantiu, porém, que não houve neste ano nenhuma fraude envolvendo a organização do exame.
De acordo com investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, a quadrilha, acusada de envolvimento em fraudes de vestibulares de medicina, também é suspeita de ter fraudado as provas do Enem deste ano.
Conforme as apurações, os criminosos agiram em Barbacena, na região central do estado, vendendo gabaritos a candidatos por preços que variavam de R$ 70 mil a R$ 100 mil.
Os resultados repassados a esses candidatos seriam do caderno amarelo de questões do exame. O caso agora está sob investigação da Polícia Federal.
Segundo as investigações da polícia mineira, integrantes do grupo criminoso, os chamados pilotos, faziam a prova – para garantir o índice de 75% de acerto das questões – e deixavam rapidamente o local do exame, fornecendo o gabarito aos chefes da organização que, por sua vez, o repassavam aos candidatos, via SMS ou ponto eletrônico.
Mercadante ressaltou que a Polícia Civil de Minas Gerais, que investigou o caso durante nove meses, ainda não encaminhou ao MEC o nome de eventuais envolvidos na fraude e garantiu que as irregularidades serão apuradas com rigor.
“Não recebemos nenhum nome para confirmar se são participantes, de qual escola, para fazermos os cruzamentos possíveis em relação à prova", disse o ministro.
"Confiamos totalmente na Polícia Federal para concluir esse processo e, eventualmente, encaminhar elementos concretos para tomar as providências necessárias”, acrescentou Mercadante, que evitou dar detalhes sobre esta etapa da investigação.
Ele disse que não pretende informar como são feitas as investigações, nem de que tipo são as fraudes.
São Paulo – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, confirmou hoje (20) a eliminação de 1.522 candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 por tentativa de fraude.
"Só em Minas Gerais, foram 396", disse o ministro, após participar do lançamento da Frente de Prefeitos para o Desenvolvimento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Ele garantiu, porém, que não houve fraude na organização do exame deste ano.
Ele destacou, porém, que o Ministério da Educação (MEC) trabalha antes, durante e depois do Enem, para evitar qualquer tipo de irregularidade, como a que foi investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Segundo Mercadante, o MEC e a Polícia Federal formaram uma parceria muito construtiva, trabalhando até no dia do exame, para ter o flagrante. O ministro garantiu, porém, que não houve neste ano nenhuma fraude envolvendo a organização do exame.
De acordo com investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, a quadrilha, acusada de envolvimento em fraudes de vestibulares de medicina, também é suspeita de ter fraudado as provas do Enem deste ano.
Conforme as apurações, os criminosos agiram em Barbacena, na região central do estado, vendendo gabaritos a candidatos por preços que variavam de R$ 70 mil a R$ 100 mil.
Os resultados repassados a esses candidatos seriam do caderno amarelo de questões do exame. O caso agora está sob investigação da Polícia Federal.
Segundo as investigações da polícia mineira, integrantes do grupo criminoso, os chamados pilotos, faziam a prova – para garantir o índice de 75% de acerto das questões – e deixavam rapidamente o local do exame, fornecendo o gabarito aos chefes da organização que, por sua vez, o repassavam aos candidatos, via SMS ou ponto eletrônico.
Mercadante ressaltou que a Polícia Civil de Minas Gerais, que investigou o caso durante nove meses, ainda não encaminhou ao MEC o nome de eventuais envolvidos na fraude e garantiu que as irregularidades serão apuradas com rigor.
“Não recebemos nenhum nome para confirmar se são participantes, de qual escola, para fazermos os cruzamentos possíveis em relação à prova", disse o ministro.
"Confiamos totalmente na Polícia Federal para concluir esse processo e, eventualmente, encaminhar elementos concretos para tomar as providências necessárias”, acrescentou Mercadante, que evitou dar detalhes sobre esta etapa da investigação.
Ele disse que não pretende informar como são feitas as investigações, nem de que tipo são as fraudes.