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Mendes vota pela rejeição de denúncia contra aliada de Cunha

Ministro proferiu o segundo voto a favor da rejeição da denúncia apresentada pela PGR contra Solange Almeida

Gilmar Mendes: não há provas suficientes de que a ex-deputada tinha conhecimento dos propósitos de Cunha (Carlos Humberto/SCO/STF)
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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2016 às 14h30.

Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), proferiu o segundo voto a favor da rejeição da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a ex-deputada federal e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida, pelo crime de corrupção .

Acompanhando maioria já formada, Mendes também votou a favor da denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de quem Solange é aliada.

Seguindo divergência aberta pelo ministro Dias Toffoli, Gilmar Mendes disse que, no inquérito, não há provas suficientes de que a ex-deputada tinha conhecimento dos propósitos de Eduardo Cunha de retaliar a empresa Mitsui e o empresário Júlio Camargo para que eles voltassem a pagar propina por um contrato de navios-sonda da Petrobras, que foi suspenso pro questões jurídicas.

Mendes também disse que a Operação Lava Jato é um "filhote maior do mensalão".

"O que parece demonstrado é esse parlamentar em posição de destaque [Cunha] apresentou à colega de bancada, Solange, um requerimento que parecia perfeitamente adequado às circunstâncias, um pedido de apuração, e solicitou que ela o apresentasse em comissão na qual tomava parte. Se, de fato, estava comprometido com a corrupção, o deputado Cunha não teria razão para informar a deputada do ilícito ou de dividir com ela os lucros.", argumentou Mendes.

Segundo a denúncia, Solange Almeida, em 2011, quando era deputada federal, atuou em favor de Cunha e apresentou requerimentos à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara para pressionar o empresário e delator da Operação Lava Jato Júlio Camargo, representante da Mitsui, que parou de pagar as parcelas da propina em um contrato de navios-sonda da Petrobras, que foi suspenso por entraves jurídicos.

Até momento, o placar do julgamento, iniciado ontem (2), está em 8 votos a favor do recebimento de denúncia contra Eduardo Cunha, que também foi deunciado por corrupção e lavagem de dinheiro, e dois votos pela rejeição das acusações contra Solange Almeida.

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Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), proferiu o segundo voto a favor da rejeição da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a ex-deputada federal e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida, pelo crime de corrupção .

Acompanhando maioria já formada, Mendes também votou a favor da denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de quem Solange é aliada.

Seguindo divergência aberta pelo ministro Dias Toffoli, Gilmar Mendes disse que, no inquérito, não há provas suficientes de que a ex-deputada tinha conhecimento dos propósitos de Eduardo Cunha de retaliar a empresa Mitsui e o empresário Júlio Camargo para que eles voltassem a pagar propina por um contrato de navios-sonda da Petrobras, que foi suspenso pro questões jurídicas.

Mendes também disse que a Operação Lava Jato é um "filhote maior do mensalão".

"O que parece demonstrado é esse parlamentar em posição de destaque [Cunha] apresentou à colega de bancada, Solange, um requerimento que parecia perfeitamente adequado às circunstâncias, um pedido de apuração, e solicitou que ela o apresentasse em comissão na qual tomava parte. Se, de fato, estava comprometido com a corrupção, o deputado Cunha não teria razão para informar a deputada do ilícito ou de dividir com ela os lucros.", argumentou Mendes.

Segundo a denúncia, Solange Almeida, em 2011, quando era deputada federal, atuou em favor de Cunha e apresentou requerimentos à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara para pressionar o empresário e delator da Operação Lava Jato Júlio Camargo, representante da Mitsui, que parou de pagar as parcelas da propina em um contrato de navios-sonda da Petrobras, que foi suspenso por entraves jurídicos.

Até momento, o placar do julgamento, iniciado ontem (2), está em 8 votos a favor do recebimento de denúncia contra Eduardo Cunha, que também foi deunciado por corrupção e lavagem de dinheiro, e dois votos pela rejeição das acusações contra Solange Almeida.

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