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Medidas para o etanol devem sair em maio, diz Rossi

Ministro da Agricultura confirmou que governo planeja medidas para baratear o preço do combustível; uso de álcool na gasolina deve diminuir

A regulamentação do setor de etanol deve passar para o controle da ANP (Christian Castanho/Quatro Rodas)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2011 às 14h08.

Brasília - O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse hoje que medidas do governo na tentativa de baratear o preço do etanol devem sair no próximo mês. "Estamos trabalhando no governo para que não venhamos com uma medida mágica, mas com uma série de medidas", afirmou, ao fim de entrevista coletiva para apresentar um balanço da missão brasileira à China, na semana passada.

A expectativa é de que haja redução da quantidade de álcool anidro misturada na gasolina, atualmente em 25%, e que a regulamentação do setor passe para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os defensores da redução da mistura de anidro estão cientes do pouco efeito prático dessa medida sobre os preços. O que se quer, conforme fontes do governo, é passar um claro recado aos usineiros, demonstrando que o Planalto está insatisfeito com a falta de competitividade do etanol. O argumento é o de que, por mais doloroso que isso possa ser para o produtor, é melhor mexer no mix do que ampliar a tributação.

Em relação à ANP, o próprio setor já teria digerido bem essa mudança, porque como contrapartida o governo promete benefícios. A intenção é a de que o Estado financie diretamente, subsidie ou pelo menos facilite o processo de investimentos no setor no Brasil, que foi interrompido em 2008 em função da crise financeira internacional. Com mais agentes no mercado e com o fortalecimento das empresas, espera-se que a produção aumente e que isso gere menos volatilidade no mercado.

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A expectativa é de que haja redução da quantidade de álcool anidro misturada na gasolina, atualmente em 25%, e que a regulamentação do setor passe para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os defensores da redução da mistura de anidro estão cientes do pouco efeito prático dessa medida sobre os preços. O que se quer, conforme fontes do governo, é passar um claro recado aos usineiros, demonstrando que o Planalto está insatisfeito com a falta de competitividade do etanol. O argumento é o de que, por mais doloroso que isso possa ser para o produtor, é melhor mexer no mix do que ampliar a tributação.

Em relação à ANP, o próprio setor já teria digerido bem essa mudança, porque como contrapartida o governo promete benefícios. A intenção é a de que o Estado financie diretamente, subsidie ou pelo menos facilite o processo de investimentos no setor no Brasil, que foi interrompido em 2008 em função da crise financeira internacional. Com mais agentes no mercado e com o fortalecimento das empresas, espera-se que a produção aumente e que isso gere menos volatilidade no mercado.

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