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MBL estuda instalar telão na Paulista para julgamento de Lula

O julgamento vai acontecer no próximo dia 24 de janeiro, em Porto Alegre, no Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF-4)

Lula: MBL pensa em chamar uma manifestação para o dia do julgamento (Paulo Whitaker/Reuters/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2018 às 14h02.

Última atualização em 15 de janeiro de 2018 às 15h47.

São Paulo - O Movimento Brasil Livre (MBL) estuda a possibilidade de "chamar uma manifestação", com a instalação de um telão na Avenida Paulista, na região central de São Paulo , para acompanhar os desdobramentos do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , que irá acontecer no próximo dia 24 de janeiro, em Porto Alegre, no Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF-4).

"Ainda são apenas ideias, mas o MBL pensa sim em chamar uma manifestação para o dia do julgamento. Colocar um telão para acompanhar o que acontece em Porto Alegre é uma opção. Tudo vai depender do engajamento das pessoas", disse o youtuber Arthur do Val, do canal "Mamãe Falei", designado pelo MBL para falar sobre o tema com a imprensa.

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O grupo também estuda a possibilidade de realizar alguma manifestação em Porto Alegre. "Vai depender muito do engajamento por lá, mas ao menos transmissões ao vivo pela internet de tudo o que estiver acontecendo nos arredores do tribunal nos iremos fazer", afirmou do Val.

Para o youtuber, o pedido do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), para que o Exército e a Força Nacional atuem no dia do julgamento do ex-presidente foi "prudente": "Porto Alegre está em dificuldades com a questão da segurança pública. Nas últimas manifestações na cidade o bicho pegou. A mobilização pró-Lula deve ser grande também.

"Agora, esses esquerdistas que estão criticando o prefeito precisam entender que o Exército estará lá para dar segurança. Eles só devem agir se forem provocados. Se as manifestações forem pacíficas não tem problema nenhum", disse. Marquezan é ligado ao MBL e é crítico de Lulanas redes sociais.

O ex-presidente foi condenado, em primeira instância, a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP). Se a condenação for confirmada pelo TRF-4, Lula pode ser impedido de disputar a eleição presidencial.

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