Marina Silva diz que Temer na Presidência causaria "bololô"
Para ex-ministra, se o processo de impeachment de Dilma for efetuado, cumpriria uma "formalidade", mas não sua "finalidade"
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2016 às 06h26.
São Paulo - A ex-ministra Marina Silva , da Rede Sustentabilidade, disse na madrugada desta terça-feira, durante entrevista ao apresentador Jô Soares, no Programa do Jô, da TV Globo, que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff , se aprovado, cumpriria uma "formalidade", mas não sua "finalidade".
Se o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumisse, segundo ela, ocorreria um "bololô".
A expressão foi usada antes pelo apresentador, para se referir à possibilidade de afastamento da presidente e do vice, que provocaria, segundo ele, uma confusão ainda maior que o impeachment.
Para Marina, no entanto, Dilma e Temer têm responsabilidades equivalentes pela atual crise. "Os dois partidos (PT e PMDB) estão implicados igualmente", afirmou Marina.
A ex-ministra voltou a defender que a melhor saída para a crise seria a impugnação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que provocaria novas eleições se ocorresse ainda em 2016.
Jô tratou a entrevistada como candidata e perguntou se ela já teria escolhido nomes para o Ministério.
Marina negou que já tenha tomado qualquer decisão. "Não é uma mentira branca nem mentira negra ou preta", disse a ex-ministra, rejeitando a insinuação de que ela estaria escondendo suas pretensões.
"É a mais profunda verdade e pago um preço muito alto quando digo que não sei se serei candidata. Meu objetivo de vida não é ser presidente, é ver o Brasil melhor", afirmou.
A líder da Rede Sustentabilidade afirmou que pensa na possibilidade de concorrer ao Planalto, mas que não quer "instrumentalizar" a crise.
"O mais importante é dar contribuição genuína. (...) Não fico ligada em pesquisa de opinião. É um registro de um momento. E é um momento muito delicado da vida do nosso país, com inflação, desemprego, juros altos e descrença nas lideranças políticas", afirmou a ex-ministra.
Marina foi candidata a presidente em 2010, pelo PV, e em 2014, pelo PSB - na vaga herdada de Eduardo Campos, morto em desastre aéreo durante a campanha.
São Paulo - A ex-ministra Marina Silva , da Rede Sustentabilidade, disse na madrugada desta terça-feira, durante entrevista ao apresentador Jô Soares, no Programa do Jô, da TV Globo, que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff , se aprovado, cumpriria uma "formalidade", mas não sua "finalidade".
Se o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumisse, segundo ela, ocorreria um "bololô".
A expressão foi usada antes pelo apresentador, para se referir à possibilidade de afastamento da presidente e do vice, que provocaria, segundo ele, uma confusão ainda maior que o impeachment.
Para Marina, no entanto, Dilma e Temer têm responsabilidades equivalentes pela atual crise. "Os dois partidos (PT e PMDB) estão implicados igualmente", afirmou Marina.
A ex-ministra voltou a defender que a melhor saída para a crise seria a impugnação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que provocaria novas eleições se ocorresse ainda em 2016.
Jô tratou a entrevistada como candidata e perguntou se ela já teria escolhido nomes para o Ministério.
Marina negou que já tenha tomado qualquer decisão. "Não é uma mentira branca nem mentira negra ou preta", disse a ex-ministra, rejeitando a insinuação de que ela estaria escondendo suas pretensões.
"É a mais profunda verdade e pago um preço muito alto quando digo que não sei se serei candidata. Meu objetivo de vida não é ser presidente, é ver o Brasil melhor", afirmou.
A líder da Rede Sustentabilidade afirmou que pensa na possibilidade de concorrer ao Planalto, mas que não quer "instrumentalizar" a crise.
"O mais importante é dar contribuição genuína. (...) Não fico ligada em pesquisa de opinião. É um registro de um momento. E é um momento muito delicado da vida do nosso país, com inflação, desemprego, juros altos e descrença nas lideranças políticas", afirmou a ex-ministra.
Marina foi candidata a presidente em 2010, pelo PV, e em 2014, pelo PSB - na vaga herdada de Eduardo Campos, morto em desastre aéreo durante a campanha.