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Marina diz que quer refazer plano estratégico da Petrobras

Candidata disse na televisão que planeja gerenciar sem influência política, além de valorizar os técnicos e funcionários

Marina Silva: "no governo atual, Petrobras perdeu metade do seu valor" (Reprodução/YouTube)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 14h41.

Brasília - A candidata pelo PSB à Presidência da República, Marina Silva , afirmou em seu programa eleitoral desta terça-feira na TV que pretende refazer o plano estratégico da Petrobras e prometeu a estatal terá uma gestão técnica em um governo seu.

"No atual governo, a Petrobras perdeu metade de seu valor, e aumentou quatro vezes a sua dívida. Mas ainda tem jeito: gerenciar sem influência política, valorizar os técnicos e funcionários, refazer o plano estratégico, formar uma diretoria com pessoas respeitadas", disse a presidenciável no programa eleitoral obrigatório desta terça.

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A Petrobras atualmente trabalha com um plano de investimento plurianual, atualizado todos os anos.

O atual Plano de Negócios e Gestão para 2014-2018 tem previsão de investimentos de 220,6 bilhões de dólares nesse período de cinco anos, com os montantes sendo divididos por área de atuação da empresa, como Exploração & Produção; Abastecimento; Gás & Energia, entre outras.

"Precisamos recuperar a Petrobras para os brasileiros." A postura da candidata em relação à estatal tem sido foco de críticas, principalmente por parte da presidente Dilma Rousseff , que tenta a reeleição pelo PT.

A presidente tem questionado, em declarações e na propaganda eleitoral, a prioridade que Marina dará à empresa, ao pré-sal e à política de conteúdo local. A ex-senadora, por sua vez, tenta reduzir danos e tem declarado que dará prioridade ao pré-sal, sem deixar, no entanto, de buscar investimentos na chamada energia limpa.

A Petrobras tem ocupado boa parte do debate eleitoral e foi alvo, recentemente, de denúncias de corrupção. Reportagem da revista Veja desta semana aponta, com base em vazamento de depoimento de um ex-diretor da estatal, a existência de um suposto esquema de corrupção na empresa que envolveria diversos parlamentares, governadores e um ministro.

O nome de Eduardo Campos, candidato do PSB ao Planalto morto em acidente de avião em agosto, teria sido citado pelo ex-diretor, assim como o de diversos integrantes da base do governo.

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