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Mantega: teremos de fazer ajustes no início de 2015

"Vamos ter que fazer o resultado ficar um pouco maior em 2015", disse Mantega

Ministro da Fazenda, Guido Mantega: "Vamos ter que fazer o resultado ficar um pouco maior em 2015" (Ueslei Marcelio/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2014 às 14h48.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , admitiu hoje que o governo terá de fazer ajustes no início do ano que vem, assim como fez no início de 2011. Ele destacou, porém, após votar em São Paulo, que ajustes são feitos a todo momento.

"Vamos ter que fazer o resultado ficar um pouco maior em 2015. Se a trajetória da inflação permanecer controlada, a política monetária será mais flexível", disse o ministro a jornalistas.

Para Mantega, um motivo que impediu o crescimento da economia em 2014 foi a falta de crédito ao consumo. De acordo com ele, para investimento, porém, há crédito. "A oferta de crédito já está melhorando, e isso é uma realidade. As vendas de automóveis, nos supermercados e de material de construção estão melhorando", afirmou.

Ele disse ainda que a pressão inflacionária no início do ano levou o governo a adotar uma política monetária restritiva, mas que o Banco Central já começou a flexibilizá-la. Sobre a escolha do seu substituto, Mantega afirmou que a presidente Dilma Rousseff não está debruçada nisso e que sua cabeça está voltada para ganhar a eleição .

Questionado sobre seus planos a partir de janeiro, quando deve deixar o Ministério da Fazenda, Mantega disse que está concentrado em terminar este ano. "Temos dois meses de trabalho intenso", resumiu, sem dar detalhes.

Mantega votou nesta tarde, na escola Pueri Domus, no Itaim. Ele disse, durante conversa com jornalistas, que embarcaria para Brasília para aguardar o resultado das eleições.

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São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , admitiu hoje que o governo terá de fazer ajustes no início do ano que vem, assim como fez no início de 2011. Ele destacou, porém, após votar em São Paulo, que ajustes são feitos a todo momento.

"Vamos ter que fazer o resultado ficar um pouco maior em 2015. Se a trajetória da inflação permanecer controlada, a política monetária será mais flexível", disse o ministro a jornalistas.

Para Mantega, um motivo que impediu o crescimento da economia em 2014 foi a falta de crédito ao consumo. De acordo com ele, para investimento, porém, há crédito. "A oferta de crédito já está melhorando, e isso é uma realidade. As vendas de automóveis, nos supermercados e de material de construção estão melhorando", afirmou.

Ele disse ainda que a pressão inflacionária no início do ano levou o governo a adotar uma política monetária restritiva, mas que o Banco Central já começou a flexibilizá-la. Sobre a escolha do seu substituto, Mantega afirmou que a presidente Dilma Rousseff não está debruçada nisso e que sua cabeça está voltada para ganhar a eleição .

Questionado sobre seus planos a partir de janeiro, quando deve deixar o Ministério da Fazenda, Mantega disse que está concentrado em terminar este ano. "Temos dois meses de trabalho intenso", resumiu, sem dar detalhes.

Mantega votou nesta tarde, na escola Pueri Domus, no Itaim. Ele disse, durante conversa com jornalistas, que embarcaria para Brasília para aguardar o resultado das eleições.

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