Manifestantes protestam em frente à casa de Temer
Os manifestantes trazem cartazes com dizeres como "Temer golpista", "Fora Temer" e "Traidor da Pátria"
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2016 às 16h35.
Brasília - Um grupo de cerca de 150 pessoas faz na tarde deste sábado, 23, um protesto em frente ao Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
O movimento , intitulado "Escracho contra Temer ", tem o objetivo, segundo os organizadores, de denunciar o "golpe" que vem sendo articulado pelo vice-presidente e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra a democracia e a presidente Dilma Rousseff (PT).
O protesto é realizado no mesmo dia em que Temer receberá o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, cotado para assumir o Ministério da Fazenda em um eventual governo do peemedebista.
A previsão é de que a reunião ocorra às 16h30 e conte também com a presença do presidente do PMDB, senador Romero Jucá, e do presidente do PSD, Gilberto Kassab, partido ao qual Meirelles é filiado.
Os manifestantes gritam palavras como "Michel Temer vai cair" e trazem cartazes com dizeres como "Temer golpista", "Fora Temer" e "Traidor da Pátria".
O movimento, organizado pelo Levante Popular da Juventude, é o mesmo que tem realizado protestos contra outros políticos que votaram a favor do impeachment e que também havia se manifestado em frente a casa de Temer em São Paulo, no último dia 21.
O protesto é pacífico e a segurança no Jaburu não foi reforçada em função do movimento.
Roberto Policarpo, ex-deputado federal e presidente do PT do Distrito Federal, participou do protesto e fez um breve discurso aos manifestantes, no qual afirmou que o partido não vai reconhecer o governo de Temer caso o "golpe" não seja barrado no Senado. Segundo ele, se o impedimento de Dilma prosperar, o governo Temer será ilegítimo.
"O Temer não vai governar este País com um dia sequer de sossego. Se o Senado não barrar o golpe, nós vamos parar ele nas ruas". O político acrescentou que a luta contra o "golpe" também vai continuar no Supremo Tribunal Federal (STF).
Um dos militantes disse que o grupo veio dar um recado a Temer, de que não aceita qualquer tipo de retrocesso no País. "Nós não vamos aceitar nenhum retrocesso nos direitos dos trabalhadores", afirmou um dos líderes do movimento.
Adi Spezia, do Levante Popular da Juventude, acrescentou que eles decidiram realizar esse protesto hoje justamente porque Temer receberá visitas. Segundo ela, o movimento continuará protestando contra a postura do vice-presidente.
Brasília - Um grupo de cerca de 150 pessoas faz na tarde deste sábado, 23, um protesto em frente ao Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
O movimento , intitulado "Escracho contra Temer ", tem o objetivo, segundo os organizadores, de denunciar o "golpe" que vem sendo articulado pelo vice-presidente e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra a democracia e a presidente Dilma Rousseff (PT).
O protesto é realizado no mesmo dia em que Temer receberá o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, cotado para assumir o Ministério da Fazenda em um eventual governo do peemedebista.
A previsão é de que a reunião ocorra às 16h30 e conte também com a presença do presidente do PMDB, senador Romero Jucá, e do presidente do PSD, Gilberto Kassab, partido ao qual Meirelles é filiado.
Os manifestantes gritam palavras como "Michel Temer vai cair" e trazem cartazes com dizeres como "Temer golpista", "Fora Temer" e "Traidor da Pátria".
O movimento, organizado pelo Levante Popular da Juventude, é o mesmo que tem realizado protestos contra outros políticos que votaram a favor do impeachment e que também havia se manifestado em frente a casa de Temer em São Paulo, no último dia 21.
O protesto é pacífico e a segurança no Jaburu não foi reforçada em função do movimento.
Roberto Policarpo, ex-deputado federal e presidente do PT do Distrito Federal, participou do protesto e fez um breve discurso aos manifestantes, no qual afirmou que o partido não vai reconhecer o governo de Temer caso o "golpe" não seja barrado no Senado. Segundo ele, se o impedimento de Dilma prosperar, o governo Temer será ilegítimo.
"O Temer não vai governar este País com um dia sequer de sossego. Se o Senado não barrar o golpe, nós vamos parar ele nas ruas". O político acrescentou que a luta contra o "golpe" também vai continuar no Supremo Tribunal Federal (STF).
Um dos militantes disse que o grupo veio dar um recado a Temer, de que não aceita qualquer tipo de retrocesso no País. "Nós não vamos aceitar nenhum retrocesso nos direitos dos trabalhadores", afirmou um dos líderes do movimento.
Adi Spezia, do Levante Popular da Juventude, acrescentou que eles decidiram realizar esse protesto hoje justamente porque Temer receberá visitas. Segundo ela, o movimento continuará protestando contra a postura do vice-presidente.