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Manifestantes deixam prédio da Câmara de São Paulo

Palácio Anchieta foi invadido por dezenas de pessoas que acompanharam uma audiência na Casa e bateram boca com parlamentares

Suposto manifestante do grupo Black Bloc é levado pela polícia após confronto durante protesto contra o governador Geraldo Alckmin (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 23h12.

São Paulo - Manifestantes começaram a deixar o prédio da Câmara Municipal de São Paulo, no Viaduto Jacareí, centro da cidade. O Palácio Anchieta foi invadido por dezenas de pessoas por volta das 19h. O grupo acompanhou audiência na Casa e bateu boca com parlamentares no plenário.

O presidente da casa, José Américo, e o vereador Ricardo Young (PPS) discutiram com manifestantes que acusavam os parlamentares de fazer uma CPI dos Ônibus "chapa branca". Os manifestantes pediam também mudanças que não cabem à legislatura municipal, como a desmilitarização da PM. Américo marcou com os eles uma audiência para a próxima quinta-feira. "Sou a favor do protesto , mas não do quebra-quebra", disse.

Por volta das 21h, o vereador José Américo (PT) encerrou sessão na Câmara Municipal de SP e disse a manifestantes que documentos da CPI dos Transportes estarão disponíveis em audiência pública na quinta-feira, 15. Ele afirmou que os movimentos deveriam apresentar projeto de iniciativa popular para delegar ao Legislativo a tarefa de fixar o preço da passagem de ônibus.

Na Avenida Liberdade, um grupo destruiu os vidros de uma agência bancária, informou a Polícia Militar. A PM disse ainda, em sua conta oficial no Twitter, que um grupo "de arruaceiros" na Rua 24 de Maio, República, "depreda o patrimônio público por onde passa".

A polícia relatou também que manifestantes montaram barricadas de fogo no Viaduto Jacareí, onde fica a sede do Legislativo municipal, e na Rua Maria Paula, no sentido da Praça João Mendes.

Houve um confronto em frente à Casa entre a Tropa de Choque e manifestantes, predominantemente da CUT e da Central de Movimentos Populares (CMP). A polícia soltou cinco bombas para dispersar as pessoas que forçavam uma das entradas do Legislativo paulista.

Uma dessas bombas atingiu o olho de Severina Ramos Amaral, militante da CMP, que foi levada à Assembleia para ser atendida por médicos. Uma parte das pessoas que estavam protestando entrou no plenário para participar da discussão em andamento sobre a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as recentes denúncias de corrupção no Metrô e na CPTM.

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O presidente da casa, José Américo, e o vereador Ricardo Young (PPS) discutiram com manifestantes que acusavam os parlamentares de fazer uma CPI dos Ônibus "chapa branca". Os manifestantes pediam também mudanças que não cabem à legislatura municipal, como a desmilitarização da PM. Américo marcou com os eles uma audiência para a próxima quinta-feira. "Sou a favor do protesto , mas não do quebra-quebra", disse.

Por volta das 21h, o vereador José Américo (PT) encerrou sessão na Câmara Municipal de SP e disse a manifestantes que documentos da CPI dos Transportes estarão disponíveis em audiência pública na quinta-feira, 15. Ele afirmou que os movimentos deveriam apresentar projeto de iniciativa popular para delegar ao Legislativo a tarefa de fixar o preço da passagem de ônibus.

Na Avenida Liberdade, um grupo destruiu os vidros de uma agência bancária, informou a Polícia Militar. A PM disse ainda, em sua conta oficial no Twitter, que um grupo "de arruaceiros" na Rua 24 de Maio, República, "depreda o patrimônio público por onde passa".

A polícia relatou também que manifestantes montaram barricadas de fogo no Viaduto Jacareí, onde fica a sede do Legislativo municipal, e na Rua Maria Paula, no sentido da Praça João Mendes.

Houve um confronto em frente à Casa entre a Tropa de Choque e manifestantes, predominantemente da CUT e da Central de Movimentos Populares (CMP). A polícia soltou cinco bombas para dispersar as pessoas que forçavam uma das entradas do Legislativo paulista.

Uma dessas bombas atingiu o olho de Severina Ramos Amaral, militante da CMP, que foi levada à Assembleia para ser atendida por médicos. Uma parte das pessoas que estavam protestando entrou no plenário para participar da discussão em andamento sobre a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as recentes denúncias de corrupção no Metrô e na CPTM.

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