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Manifestação contra "perseguição" a Lula na sede da TV Globo

"Se atacarem Lula, estão me atacando", gritavam os manifestantes, com bandeiras vermelhas do PT

Protesto: "Se atacarem Lula, estão me atacando", gritavam os manifestantes, com bandeiras vermelhas do PT (Fernando Frazão/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2016 às 16h55.

Mais de 200 simpatizantes do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) protestaram neste domingo diante da sede da TV Globo no Rio de Janeiro para denunciar "a perseguição dos meios de comunicação" no caso de corrupção na Petrobras.

"Se atacarem Lula, estão me atacando", gritavam os manifestantes, com bandeiras vermelhas do Partido dos Trabalhadores (PT) .

Ícone da esquerda no país, Lula foi na sexta-feira alvo de um mandado de condução coercitiva em São Paulo para ser interrogado no âmbito do escândalo de corrupção na Petrobras.

Declarando-se humilhado pela medida coercitiva, Lula afirmou que poderia ter comparecido de forma voluntária para depor e denunciou a situação como um "circo" jurídico midiático após seu interrogatório.

O ex-presidente anunciou que lutará até o fim, e fez referência a sua possível candidatura para as eleições presidenciais de 2018, convocando seus simpatizantes a sair às ruas para defender o PT.

Segundo o procurador Fernando dos Santos Lima, Lula se beneficiou de muitos favores de grandes empresas construtoras envolvidas no escândalo da Petrobras.

"Estou aqui porque estou indignada", disse à AFP Simone Simões, professora aposentada, diante da sede da TV Globo, onde ao menos 200 pessoas se reuniram, segundo uma fonte policial.

"Não aceito a manipulação que os meios de comunicação em geral fazem da investigação sobre a Petrobras. Todas as acusações são encaradas como verdade, as provas são secundárias", criticou.

"Eu não sou do PT, nunca fui, mas defendo Lula e o governo eleito" da presidente Dilma Rousseff, "alvo de constantes agressões midiáticas e judiciais", acrescentou Simões.

Segundo esta simpatizante de Lula, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) já advertiu que obstruirá toda votação na Câmara de Deputados enquanto o processo de impeachment contra Dilma não for aceito.

Angela Maria Mees, representante de vendas de 61 anos, estimou, por sua vez, que "a imprensa no Brasil se constitui no quarto poder e tenta derrubar um modelo de governo implantado pelo PT há 14 anos para melhorar a distribuição da renda e mais igualdade social".

"O que me choca é o nível de egoísmo das elites. O que é distribuído (para os pobres) representa apenas 0,5% do PIB e isso irrita! É por isso que é hora da mobilização", acrescentou esta manifestante.

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"Se atacarem Lula, estão me atacando", gritavam os manifestantes, com bandeiras vermelhas do Partido dos Trabalhadores (PT) .

Ícone da esquerda no país, Lula foi na sexta-feira alvo de um mandado de condução coercitiva em São Paulo para ser interrogado no âmbito do escândalo de corrupção na Petrobras.

Declarando-se humilhado pela medida coercitiva, Lula afirmou que poderia ter comparecido de forma voluntária para depor e denunciou a situação como um "circo" jurídico midiático após seu interrogatório.

O ex-presidente anunciou que lutará até o fim, e fez referência a sua possível candidatura para as eleições presidenciais de 2018, convocando seus simpatizantes a sair às ruas para defender o PT.

Segundo o procurador Fernando dos Santos Lima, Lula se beneficiou de muitos favores de grandes empresas construtoras envolvidas no escândalo da Petrobras.

"Estou aqui porque estou indignada", disse à AFP Simone Simões, professora aposentada, diante da sede da TV Globo, onde ao menos 200 pessoas se reuniram, segundo uma fonte policial.

"Não aceito a manipulação que os meios de comunicação em geral fazem da investigação sobre a Petrobras. Todas as acusações são encaradas como verdade, as provas são secundárias", criticou.

"Eu não sou do PT, nunca fui, mas defendo Lula e o governo eleito" da presidente Dilma Rousseff, "alvo de constantes agressões midiáticas e judiciais", acrescentou Simões.

Segundo esta simpatizante de Lula, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) já advertiu que obstruirá toda votação na Câmara de Deputados enquanto o processo de impeachment contra Dilma não for aceito.

Angela Maria Mees, representante de vendas de 61 anos, estimou, por sua vez, que "a imprensa no Brasil se constitui no quarto poder e tenta derrubar um modelo de governo implantado pelo PT há 14 anos para melhorar a distribuição da renda e mais igualdade social".

"O que me choca é o nível de egoísmo das elites. O que é distribuído (para os pobres) representa apenas 0,5% do PIB e isso irrita! É por isso que é hora da mobilização", acrescentou esta manifestante.

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