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Maia pode retirar reforma da pauta por falta de apoio, diz Folha

Segundo o jornal, o deputado não deve agendar nova data para votação da matéria caso não haja o apoio necessário para aprová-la em 20 de fevereiro

Rodrigo Maia: deputado ficou irritado, de acordo com o jornal, com as recentes declarações do presidente Michel Temer afirmando ter feito sua parte sobre a Previdência (Cristiano Mariz/VEJA)
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Reuters

Publicado em 5 de fevereiro de 2018 às 08h13.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pretende retirar da pauta a votação da reforma da Previdência diante da previsão de que o governo não conseguirá os votos necessários para aprovar o projeto, e planeja transferir a responsabilidade pelo fracasso ao Palácio do Planalto, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo desta segunda-feira.

Segundo a Folha, Maia não deve agendar nova data para votação da matéria caso não haja o apoio necessário para aprovar a Previdência em 20 de fevereiro, para quando está prevista a votação na Câmara.

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Maia ficou irritado, de acordo com o jornal, com as recentes declarações do presidente Michel Temer afirmando ter feito sua parte sobre a Previdência.

Segundo a Folha, Maia pretende anunciar que o texto ficará como "legado" para ser votado em 2019 pelo próximo presidente da República.

Ainda em busca de aprovar o texto, o presidente Michel Temer se reuniu no domingo com o relator da matéria, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), e os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Moreira Franco (Secretaria-Geral). Entre os temas discutidos, de acordo com a Folha, estão pedidos de flexibilização no texto para tentar conquistar votos de indecisos.

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