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Maia determina prisão de manifestantes que invadiram Câmara

"Eles entraram no plenário, depredaram e a ordem que dei ao diretor do Depol é que todos saiam daqui presos", disse Maia

Porta quebra da Câmara: "Não há negociação porque ela teria que ser feita antes da invasão. Agora, já determinei a prisão de todos", disse (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Porta quebra da Câmara: "Não há negociação porque ela teria que ser feita antes da invasão. Agora, já determinei a prisão de todos", disse (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 19h05.

Última atualização em 16 de novembro de 2016 às 19h27.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou ao Departamento de Polícia Legislativa que prenda todos os manifestantes que invadiram o plenário da Câmara.

"Eles entraram no plenário, depredaram e a ordem que dei ao diretor do Depol é que todos saiam daqui presos e sejam levados com o apoio da Polícia Federal, porque nós não vamos aceitar esse tipo de abuso e de agressão ao Parlamento", assegurou Maia.

Ele informou que foi procurado para negociar depois que o grupo já havia tomado o plenário e que, nesta condição, ele não conversaria.

"Não há negociação porque ela teria que ser feita antes da invasão. Agora, já determinei a prisão de todos."

A maioria dos manifestantes está deixando o plenário acompanhado de policiais legislativos. "Nós vamos e voltaremos", disse um dos manifestantes ao ser retirado do local escoltado.

No meio da tarde, manifestantes invadiram o plenário da Câmara dos Deputados. Houve tumulto, a sessão foi suspensa e o local fechado.

O grupo, formado por cerca de 50 pessoas de dez estados do país, gritava as palavras: "Queremos general". A porta de vidro que dá acesso ao plenário foi quebrada.

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