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Maia admite planos de candidatura se alcançar 7% nas pesquisas

Maia destacou que um candidato que defender a agenda de reformas do governo Michel Temer tem todas as condições de ser um "candidato competitivo"

Maia: "Olha, hoje não (sou candidato), eu tenho 1 por cento na pesquisa. No dia que eu tiver 7 por cento, as coisas melhoram muito" (Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 17h56.

Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira que, no momento, não é candidato ao Palácio do Planalto, mas sinalizou que poderá concorrer à Presidência se melhorar seus índices em pesquisas de intenção de voto.

"Olha, hoje não (sou candidato), eu tenho 1 por cento na pesquisa. No dia que eu tiver 7 por cento, as coisas melhoram muito", disse Maia, em evento no Brazil Institute do Wilson Center, em Washington.

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O presidente da Câmara destacou que um candidato que defender a agenda de reformas do governo Michel Temer tem todas as condições de ser um "candidato competitivo".

"Não necessariamente ser um candidato do presidente, ser um candidato desse ambiente de reformas do Brasil, com possibilidade de apoio do PMDB", acrescentou.

Em entrevista há um mês, o parlamentar afirmou que não precisa ter uma candidatura com o nome de Temer "tatuado na testa". Em resposta, o presidente disse que qualquer candidato a sucedê-lo que apoiar as atuais reformas terá cravado a gestão dele na campanha eleitoral.

Segundo Maia, o candidato com esse perfil tem que ter a possibilidade defender essa agenda, que precisa ser aprofundada na responsabilidade fiscal, ao mesmo tempo em que pode criticá-la e também avançar na política de geração de empregos, "numa agenda social".

O presidente da Câmara reconheceu que Temer tem uma alta rejeição atualmente, mas avaliou que o governo "tem muitos avanços". Ele disse que é difícil aprovar a reforma da Previdência nos próximos 30 dias, mas que o trabalho que está sendo feito é para votá-la até lá.

Na semana passada, Temer disse acreditar que Maia não disputará o Planalto, ao mesmo tempo em que fez um afago ao pré-candidato do PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

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