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Lula diz que Operação Lava Jato ajudou a quebrar o Rio de Janeiro

Ex-presidente fez um comício de 25 minutos num palco montado na praça central de Maricá (RJ), cidade praiana governada pelo PT

Lula: ex-presidente disse que chegará à corrida presidencial de 2018 com disposição para ganhar (Paulo Whitaker/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de dezembro de 2017 às 12h03.

Última atualização em 7 de dezembro de 2017 às 12h23.

Maricá - Em caravana há três dias por Espírito Santo e Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na noite desta quarta-feira, 6, que a Operação Lava Jato ajudou a quebrar o Estado do Rio.

Para um público de milhares de apoiadores e ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff, ele fez um comício de 25 minutos num palco montado na praça central de Maricá (RJ), cidade praiana governada pelo PT.

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"A Lava Jato não pode fazer o que está fazendo com o Rio. Se um empresário errou, prende o empresário. Mas não quebra a empresa, porque quem paga é o trabalhador. Porque dizem que meia dúzia roubou, não podem causar o prejuízo que estão causando à Petrobras", afirmou.

"Eu nunca na minha vida vi o Rio tão pobre, infeliz, quase na falência. O governador não tem 1% de aprovação, o outro governador está preso, o outro também, a governadora também, o presidente da Assembleia também. A política está em processo de destruição no País e o Rio é exemplo disso", disse Lula, em referência ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), aos ex-governadores Sérgio Cabral (PMDB), Anthony Garotinho (PR) e Rosinha Garotinho (PR) e ao presidente afastado da Alerj Jorge Picciani (PMDB).

Lula disse também que chegará à corrida presidencial de 2018 com disposição para ganhar: "Estou com 72 anos e o tesão de um homem de 20 para fazer política. Se querem me derrotar, vão disputar comigo nas urnas".

O município de Maricá é governado pelo PT há oito anos. Lurian da Silva, filha de Lula, é dirigente local da legenda e participou do ato.

Mais cedo, a prefeitura da cidade mandou arrancar cartazes colados nos muros com dizeres contra o ex-presidente: "Fora de Maricá. Lula ladrão, seu lugar é na prisão". A segurança foi reforçada pela polícia por conta da possibilidade de haver protestos contra ele, mas nada aconteceu.

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