Lula diz que fará um balanço das políticas do governo e entregará a todos os parlamentares
Presidente defende que, independentemente dos deputados e senadores que forem aliados ou da oposição, todos precisam estar cientes das ações do governo
Agência de notícias
Publicado em 26 de abril de 2024 às 14h42.
Última atualização em 26 de abril de 2024 às 14h49.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo fará um balanço das ações feitas pela gestão federal até o momento e entregará aos deputados e senadores, sejam eles da base ou da oposição. De acordo com o petista, os congressistas podem continuar "acreditando no que quiserem", mas têm a obrigação de saber o que acontece no país.
"Mandei preparar tudo o que nós fizemos em 14 meses e vou distribuir para cada deputado na Câmara dos Deputados, e para cada senador. Todos eles vão receber. Quem é do governo, quem não é do governo, quem fala mal, quem fala bem, todos eles", declarou Lula em cerimônia de inauguração da planta de produção de insulina da Biomm nesta sexta-feira, 26, em Nova Lima (MG).
"E eles, congressistas, têm que saber o seguinte: podem continuar acreditando no que quiserem, mas tem obrigação de saber o que está acontecendo no país deles."
Na avaliação de Lula, ser presidente da República "não é difícil é só você fazer o óbvio". "Aquilo que você diz que sabe fazer antes da campanha, aquilo que você diz que vai fazer quando está em campanhas, tem que colocar em prática", pontuou. A declaração porém, expõe contradição à avaliação do ex-presidente Jair Bolsonaro que, em diversas oportunidades, falou sobre as dificuldades do cargo.
No discurso, o chefe do Executivo teceu elogios ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dias após ter cobrado o ministro a conversar mais com o Congresso Nacional. Lula enalteceu o trabalho de Haddad na elaboração do programa Desenrola, de negociação de dívidas, e do programa Acredita, de crédito, lançado nesta semana pela gestão federal.
Segundo Lula, Haddad deverá ganhar dois prêmios Nobel de Economia para elaboração de ambos os programas. "Quem disputa o Prêmio Nobel de Economia já está devendo dois prêmios a você. Você não foi indicado ainda, mas quem sabe, eles indicam um dia" disse o presidente.