Lula diz esperar que petistas fiquem no semiaberto
"Estou aguardando que a lei seja cumprida e, quem sabe, eles vão para o regime semiaberto", disse Lula, ao ser perguntado se visitaria os réus
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2013 às 16h09.
São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, 18, esperar que os réus do mensalão que tiveram a prisão decretada na sexta-feira, 15, feriado do Dia da Proclamação da República, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, muitos dos quais militaram ao lado dele no PT, como o ex-deputado José Dirceu (PT-SP), o ex-presidente nacional do partido José Genoino e o ex-tesoureiro da legenda Delúbio Soares, possam ir para o regime semiaberto.
"Estou aguardando que a lei seja cumprida e, quem sabe, eles vão para o regime semiaberto", disse Lula, ao ser perguntado se visitaria os réus.
Apesar da declaração, ele evitou comentar a prisão de Dirceu, Genoino e Delúbio. "Não faço julgamento da Suprema Corte", disse, acrescentando que a sigla já soltou uma nota que "condiz com a realidade do momento".
De acordo com Lula, há ainda alguns embargos infringentes para serem votados, por isso ele prefere aguardar o que acontecerá. "Estou dizendo para vocês há muito tempo que vou esperar o julgamento total. Aí, sim, eu gostaria de falar sobre o assunto."
O ex-presidente, que participou nesta segunda-feira, 18, da conferência O negro rumo a 2022, organizada pela Faculdade Zumbi dos Palmares, em São Paulo, e que teve a presença do presidente da Guiné, Alpha Condé, e do reverendo Jesse Jackson, dos Estados Unidos, enfrentou uma saia-justa quando o reitor da faculdade, José Vicente, fez uma referência em discurso ao fato do primeiro ministro negro do STF, Joaquim Barbosa, ter sido nomeado por Lula. Todos aplaudiram, efusivamente.
O ex-presidente resistiu, mas aplaudiu também.
Durante a palestra na conferência, Lula lembrou da criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presidência da República e disse que sempre se questionou de o porquê de o Brasil ser a segunda maior nação negra depois da Nigéria e não tratar os negros com igualdade.
São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, 18, esperar que os réus do mensalão que tiveram a prisão decretada na sexta-feira, 15, feriado do Dia da Proclamação da República, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, muitos dos quais militaram ao lado dele no PT, como o ex-deputado José Dirceu (PT-SP), o ex-presidente nacional do partido José Genoino e o ex-tesoureiro da legenda Delúbio Soares, possam ir para o regime semiaberto.
"Estou aguardando que a lei seja cumprida e, quem sabe, eles vão para o regime semiaberto", disse Lula, ao ser perguntado se visitaria os réus.
Apesar da declaração, ele evitou comentar a prisão de Dirceu, Genoino e Delúbio. "Não faço julgamento da Suprema Corte", disse, acrescentando que a sigla já soltou uma nota que "condiz com a realidade do momento".
De acordo com Lula, há ainda alguns embargos infringentes para serem votados, por isso ele prefere aguardar o que acontecerá. "Estou dizendo para vocês há muito tempo que vou esperar o julgamento total. Aí, sim, eu gostaria de falar sobre o assunto."
O ex-presidente, que participou nesta segunda-feira, 18, da conferência O negro rumo a 2022, organizada pela Faculdade Zumbi dos Palmares, em São Paulo, e que teve a presença do presidente da Guiné, Alpha Condé, e do reverendo Jesse Jackson, dos Estados Unidos, enfrentou uma saia-justa quando o reitor da faculdade, José Vicente, fez uma referência em discurso ao fato do primeiro ministro negro do STF, Joaquim Barbosa, ter sido nomeado por Lula. Todos aplaudiram, efusivamente.
O ex-presidente resistiu, mas aplaudiu também.
Durante a palestra na conferência, Lula lembrou da criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presidência da República e disse que sempre se questionou de o porquê de o Brasil ser a segunda maior nação negra depois da Nigéria e não tratar os negros com igualdade.