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Lula cai de novo na estrada e agora o destino é Minas Gerais

ÀS SETE - As principais pautas deste início de viagem devem ser a crise econômica, no Vale do Aço, e a crise ambiental, no Vale do Rio Doce

A ex-presidente Dilma Rousseff, também mineira, foi convidada a participar, mas ainda não confirmou presença
DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2017 às 06h52.

Última atualização em 23 de outubro de 2017 às 07h34.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cai na estrada de novo nesta segunda-feira. Em pré-campanha para as eleições de 2018, desta vez o presidenciável vai a Minas Gerais, em especial a região norte do estado, para uma caravana semelhante à que passou pelo nove estados do nordeste nos meses de agosto e setembro. Lula sai de Ipatinga e deve terminar a volta em Belo Horizonte, no dia 30 de outubro.

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Nesta perna de sua volta pelo país, Lula visita 12 cidades, passando pelos Vale do Vale do Aço, do Rio Doce e do Mucuri. As principais pautas deste início de viagem devem ser a crise econômica, no Vale do Aço, e a crise ambiental, no Vale do Rio Doce, onde o rompimento da barragem da mineradora Samarco provocou um dos maiores desastres ambientais da história do país.

A pré-campanha de Lula sabe da importância de Minas Gerais para o cenário eleitoral: o estado é o segundo maior em termos de números de eleitores e as 12 cidades visitadas por Lula nesta caravana são regiões que votaram no PT nas últimas eleições. Mas a realidade insiste em relembrar que se desvencilhar dos casos de corrupção vai ser difícil.

O ex-presidente deve ser acompanhado, na chegada e na saída, pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, também do PT e pré-candidato à reeleição. Neste domingo, foi divulgado que a Polícia Federal acredita que Pimentel atuou para favorecer o grupo francês Casino junto ao BNDES (sua mulher, Carolina Oliveira, foi indiciada). A ex-presidente Dilma Rousseff, também mineira, foi convidada a participar, mas ainda não confirmou presença.

Lula lidera as pesquisas de intenção de voto em todos os cenários de 2018, mas aguarda seu julgamento em segunda instância para saber se fica inelegível no período. A caravana é a maneira que a campanha encontrou de manter Lula nos holofotes e lançar mão do argumento de perseguição caso o ex-presidente seja condenado. Enquanto o tribunal não delibera sobre o processo, Lula segue viajando.

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