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Lula avalia cenário após aprovação do impeachment na Câmara

O petista teria ficado especialmente irritado com o comportamento do PMDB do Rio de Janeiro

Lula: o petista teria ficado especialmente irritado com o comportamento do PMDB do Rio de Janeiro. (Miguel Schincariol / AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 17h00.

São Paulo - Ao participar de reunião do diretório nacional do PT em São Paulo nesta terça-feira, 19, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria feito uma análise "dura" e "contundente" do comportamento de partidos e deputados que votaram contra o governo no último domingo.

O petista teria ficado especialmente irritado com o comportamento do PMDB do Rio de Janeiro.

Durante o encontro, iniciou-se também um debate sobre estratégias de ação no Senado, onde o pedido de impeachment da presidente será votado.

A possibilidade de antecipação eleitoral deve ser discutida na segunda parte da reunião, na tarde desta terça.

A "traição" de partidos que passaram boa parte dos governos petistas como aliados deve respingar na eleição municipal.

O deputado estadual gaúcho, e um dos fundadores do PT, Raul Pont (RS) foi enfático em dizer que o partido não deve voltar a fazer alianças, em nenhum nível, com partidos que votaram contra a presidente.

"Temos que reconstruir nossa base a partir do que aconteceu agora. Esses partidos se mostraram verdadeiros balcões de negócios".

Segundo membros da executiva, a intervenção de Pont e outros membros do partido foi muito aplaudida, mas não representa ainda uma posição fechada.

"Acho que esse não é o momento de se discutir isso. Eleições municipais têm outra dinâmica. Nós precisamos discutir como barrar o golpe, como brecar esse processo no Senado e como manter a sociedade mobilizada pela democracia", diz o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Chinaglia diz que conversas sobre novas eleições podem aparecer na segunda parte da reunião, mas que, do ponto de vista dele, "apenas aconteceriam se a presidente e o vice estivessem de acordo."

Lula, que já deixou a sede do diretório nacional do PT, chegou à sede do partido por volta das 11h desta terça-feira. Além da reação do PT frente ao processo de impeachment de Dilma, ainda está na pauta do encontro uma análise de como os aliados do partido votaram na sessão do domingo.

Não há prazo definido para o encontro acabar, mas espera-se que o presidente do PT, Rui Falcão, conceda uma entrevista no fim do dia para comentar o encontro e o processo de impedimento.

Pode-se debater ainda a possibilidade de realização de novas eleições presidenciais; a proposta, caso o impeachment se confirme no Senado, chegou na última segunda-feira à cúpula do PT.

A executiva do partido, entretanto, não se posicionou oficialmente sobre o assunto, que sequer foi colocada em votação durante o encontro de ontem do PT, também realizado em São Paulo.

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São Paulo - Ao participar de reunião do diretório nacional do PT em São Paulo nesta terça-feira, 19, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria feito uma análise "dura" e "contundente" do comportamento de partidos e deputados que votaram contra o governo no último domingo.

O petista teria ficado especialmente irritado com o comportamento do PMDB do Rio de Janeiro.

Durante o encontro, iniciou-se também um debate sobre estratégias de ação no Senado, onde o pedido de impeachment da presidente será votado.

A possibilidade de antecipação eleitoral deve ser discutida na segunda parte da reunião, na tarde desta terça.

A "traição" de partidos que passaram boa parte dos governos petistas como aliados deve respingar na eleição municipal.

O deputado estadual gaúcho, e um dos fundadores do PT, Raul Pont (RS) foi enfático em dizer que o partido não deve voltar a fazer alianças, em nenhum nível, com partidos que votaram contra a presidente.

"Temos que reconstruir nossa base a partir do que aconteceu agora. Esses partidos se mostraram verdadeiros balcões de negócios".

Segundo membros da executiva, a intervenção de Pont e outros membros do partido foi muito aplaudida, mas não representa ainda uma posição fechada.

"Acho que esse não é o momento de se discutir isso. Eleições municipais têm outra dinâmica. Nós precisamos discutir como barrar o golpe, como brecar esse processo no Senado e como manter a sociedade mobilizada pela democracia", diz o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Chinaglia diz que conversas sobre novas eleições podem aparecer na segunda parte da reunião, mas que, do ponto de vista dele, "apenas aconteceriam se a presidente e o vice estivessem de acordo."

Lula, que já deixou a sede do diretório nacional do PT, chegou à sede do partido por volta das 11h desta terça-feira. Além da reação do PT frente ao processo de impeachment de Dilma, ainda está na pauta do encontro uma análise de como os aliados do partido votaram na sessão do domingo.

Não há prazo definido para o encontro acabar, mas espera-se que o presidente do PT, Rui Falcão, conceda uma entrevista no fim do dia para comentar o encontro e o processo de impedimento.

Pode-se debater ainda a possibilidade de realização de novas eleições presidenciais; a proposta, caso o impeachment se confirme no Senado, chegou na última segunda-feira à cúpula do PT.

A executiva do partido, entretanto, não se posicionou oficialmente sobre o assunto, que sequer foi colocada em votação durante o encontro de ontem do PT, também realizado em São Paulo.

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