Lopes assume Aviação Civil e ala oposicionista pede expulsão
O deputado Lúcio Vieira Lima, que defende a saída do PMDB do governo, afirmou que vai pedir a expulsão de Lopes do partido
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2016 às 15h22.
Brasília - O governo anunciou nesta quarta-feira o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) como novo ministro da Secretaria de Aviação Civil, dando ao PMDB seu sétimo ministério, quatro dias depois de o partido ter aprovado moção proibindo que peemedebistas assumissem novos cargos no governo.
O deputado Lúcio Vieira Lima (BA), que defende a saída do PMDB do governo, afirmou à Reuters que vai pedir a expulsão de Lopes do partido.
"O próximo passo vai ser pedir a punição dele de acordo com o estatuto do partido", disse Lima. Questionado sobre qual seria a punição, ele respondeu: "a expulsão do partido".
No último sábado, convenção do PMDB decidiu proibir que qualquer peemedebista assuma novos cargos no Executivo, pelo menos até que o diretório nacional vote, em 30 dias, se irá romper com o governo ou não.
A indicação de Lopes estava praticamente definida desde a semana passada.
Lima declarou não saber se a decisão de Mauro Lopes de aceitar o cargo poderá antecipar a próxima reunião do diretório do PMDB. "Isso pode acontecer, mas eu não falo pelo diretório", disse.
A indicação de Lopes à Secretaria de Aviação Civil foi mais um esforço do Palácio do Planalto para garantir apoio entre os deputados do PMDB, num momento em que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff deve voltar a andar.
Lopes terá a tarefa de conduzir mais um lote de concessões de aeroportos à iniciativa privada, dentro de um pacote que o governo considera chave para a estratégia de retomada do crescimento do país.
Ainda no primeiro semestre deste ano o governo pretende licitar os aeroportos de Salvador, Porto Alegre, Florianópolis e Fortaleza. Os vencedores das licitações deverão investir cerca de 7,2 bilhões de reais nos aeroportos.
Brasília - O governo anunciou nesta quarta-feira o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) como novo ministro da Secretaria de Aviação Civil, dando ao PMDB seu sétimo ministério, quatro dias depois de o partido ter aprovado moção proibindo que peemedebistas assumissem novos cargos no governo.
O deputado Lúcio Vieira Lima (BA), que defende a saída do PMDB do governo, afirmou à Reuters que vai pedir a expulsão de Lopes do partido.
"O próximo passo vai ser pedir a punição dele de acordo com o estatuto do partido", disse Lima. Questionado sobre qual seria a punição, ele respondeu: "a expulsão do partido".
No último sábado, convenção do PMDB decidiu proibir que qualquer peemedebista assuma novos cargos no Executivo, pelo menos até que o diretório nacional vote, em 30 dias, se irá romper com o governo ou não.
A indicação de Lopes estava praticamente definida desde a semana passada.
Lima declarou não saber se a decisão de Mauro Lopes de aceitar o cargo poderá antecipar a próxima reunião do diretório do PMDB. "Isso pode acontecer, mas eu não falo pelo diretório", disse.
A indicação de Lopes à Secretaria de Aviação Civil foi mais um esforço do Palácio do Planalto para garantir apoio entre os deputados do PMDB, num momento em que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff deve voltar a andar.
Lopes terá a tarefa de conduzir mais um lote de concessões de aeroportos à iniciativa privada, dentro de um pacote que o governo considera chave para a estratégia de retomada do crescimento do país.
Ainda no primeiro semestre deste ano o governo pretende licitar os aeroportos de Salvador, Porto Alegre, Florianópolis e Fortaleza. Os vencedores das licitações deverão investir cerca de 7,2 bilhões de reais nos aeroportos.