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Lindbergh rejeita aproximação com governo de Michel Temer

Segundo Farias, "não é exagero dizer que mataram dona Marisa. Ela foi vítima de uma perseguição infame"

Vamos bater duríssimo na reforma da Previdência e ainda consideramos Temer um presidente ilegítimo", afirmou (Pedro França/Agência Senado)

Vamos bater duríssimo na reforma da Previdência e ainda consideramos Temer um presidente ilegítimo", afirmou (Pedro França/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de fevereiro de 2017 às 13h27.

Última atualização em 4 de fevereiro de 2017 às 16h39.

São Bernardo do Campo - Após dizer que a ex-primeira-dama Marisa Letícia foi vítima de uma "perseguição implacável", o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) minimizou o encontro do presidente Michel Temer com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana no Hospital sírio-libanês.

"É precipitado achar que isso vai acarretar em entendimento político. Vamos bater duríssimo na reforma da Previdência e ainda consideramos Temer um presidente ilegítimo", afirmou a jornalistas ao chegar ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC,onde o corpo de Marisa está sendo velado. O velório foi liberado há pouco e as primeiras pessoas começam a prestar solidariedade a Lula.

Segundo Farias, "não é exagero dizer que mataram dona Marisa. Ela foi vítima de uma perseguição infame".

Já o vereador e ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) avalia que a visita de Temer a Lula no Hospital pode abrir caminho para um diálogo entre eles. "Nesse momento de desavenças tão profundas, a morte de dona Marisa pode criar essa vontade de se conversar mais sobre o Brasil."

O velório da ex-primeira-dama termina às 15 horas. Logo em seguida, seu corpo será cremado em um cemitério de São Bernardo do Campo, em cerimônia reservada a familiares.

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