Votação de fator previdenciário fica para 2013, diz Câmara
Aprovação do novo fator ainda em 2012 abriria chance de veto da presidente, afirmou líder do PMDB
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 18h33.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e líderes de partidos aliados ao governo federal afirmaram nesta terça-feira que a votação do novo fator previdenciário deve ficar para o próximo ano.
A confirmação foi feita depois de uma reunião entre Maia e os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do PT na Casa, Jilmar Tatto (SP), e pouco antes da reunião de líderes para definir a pauta de votações do dia.
Já o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que deve ser criada ainda neste ano uma comissão para discutir com o governo um novo projeto, que poderia ser votado no início do próximo ano.
"Aprovar agora é mais uma vez abrir a chance de a presidente vetar, solução que não interessa a ninguém", disse.
Atualmente, o fator previdenciário --mecanismo criado no início dos anos 2000 para evitar aposentadorias precoces no setor privado-- leva em conta a idade do trabalhador ao pedir a aposentadoria, o tempo de contribuição e a expectativa de vida. Quanto menor for a idade da pessoa ao se aposentar, menor será o benefício recebido.
Além de confirmar que a matéria só deve ser votada na Casa no ano que vem, Maia busca apoio dos líderes para colocar em votação nesta terça três medidas provisórias: a 575, que trata de parcerias público-privadas (PPPs); a 577, sobre a intervenção em empresas do setor elétrico; e a 585, que trata de repasse de recursos a Estados e municípios para compensar isenções tributárias.
No entanto, existe a possibilidade de que não se chegue a um acordo nem mesmo para a votação dessas medidas provisórias.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e líderes de partidos aliados ao governo federal afirmaram nesta terça-feira que a votação do novo fator previdenciário deve ficar para o próximo ano.
A confirmação foi feita depois de uma reunião entre Maia e os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do PT na Casa, Jilmar Tatto (SP), e pouco antes da reunião de líderes para definir a pauta de votações do dia.
Já o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que deve ser criada ainda neste ano uma comissão para discutir com o governo um novo projeto, que poderia ser votado no início do próximo ano.
"Aprovar agora é mais uma vez abrir a chance de a presidente vetar, solução que não interessa a ninguém", disse.
Atualmente, o fator previdenciário --mecanismo criado no início dos anos 2000 para evitar aposentadorias precoces no setor privado-- leva em conta a idade do trabalhador ao pedir a aposentadoria, o tempo de contribuição e a expectativa de vida. Quanto menor for a idade da pessoa ao se aposentar, menor será o benefício recebido.
Além de confirmar que a matéria só deve ser votada na Casa no ano que vem, Maia busca apoio dos líderes para colocar em votação nesta terça três medidas provisórias: a 575, que trata de parcerias público-privadas (PPPs); a 577, sobre a intervenção em empresas do setor elétrico; e a 585, que trata de repasse de recursos a Estados e municípios para compensar isenções tributárias.
No entanto, existe a possibilidade de que não se chegue a um acordo nem mesmo para a votação dessas medidas provisórias.