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Líder de associação nega ter organizado ocupação no Rio

Carlos Henrique de Oliveira negou a acusação de ter organizado a ocupação de um condomínio do Minha Casa Minha Vida (MCMV) vizinho da favela Gogó

Condomínio do Minha Casa, Minha Vida, em Guadalupe, que tinha sido invadido com ajuda de criminosos armados (Tomaz Silva/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 17h46.

Rio - O presidente da associação de moradores da favela Gogó da Ema, na zona norte do Rio, Carlos Henrique de Oliveira, preso na manhã desta sexta-feira, 21, por policiais civis, negou a acusação de ter organizado a ocupação de um condomínio do Minha Casa Minha Vida (MCMV) vizinho à comunidade, em Guadalupe.

Cerca de 200 famílias haviam ocupado os onze prédios do MCMV, que têm 204 apartamentos e estão prontos, mas ainda não foram inaugurados oficialmente.

Moradores de comunidades no entorno do novo condomínio vivem em condições precárias e não foram contemplados pelo programa federal, realizado em parceria com a prefeitura carioca.

Após uma ordem judicial, os prédios foram desocupados pela Polícia Militar na última quarta-feira. Nos primeiros dias da ocupação, criminosos foram filmados com armas dentro do condomínio.

Segundo o tenente-coronel Cláudio Costa, eram traficantes de comunidades vizinhas que estavam de passagem pelo conjunto habitacional - os prédios foram construídos na área do Complexo do Chapadão, uma das principais zonas de confronto entre policiais e criminosos no Rio.

De acordo com a investigação da 31ª DP, em Ricardo de Albuquerque, o presidente da associação de moradores do Gogó da Ema teve o apoio de um ex-candidato a deputado estadual que está foragido e os dois "agiram como organizadores da invasão".

A Polícia Civil afirma que Oliveira responderá a um inquérito por supostamente vender vagas no condomínio do MCMV. Advogados do presidente da associação não foram localizados pela reportagem.

Pela manhã, policiais tentaram cumprir mandados de busca e apreensão na sede da associação de moradores do Gogó da Ema. No entanto, houve um tiroteio na comunidade e eles deixaram o local. Até o fim da tarde não havia informação sobre feridos.

Na mesma operação, foi preso Davi da Conceição Carvalho, suspeito de traficar drogas no morro do Chapadão. De acordo com a polícia, havia contra ele dois mandados por tráfico de drogas, dois por homicídio e um por roubo à mão armada.

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Cerca de 200 famílias haviam ocupado os onze prédios do MCMV, que têm 204 apartamentos e estão prontos, mas ainda não foram inaugurados oficialmente.

Moradores de comunidades no entorno do novo condomínio vivem em condições precárias e não foram contemplados pelo programa federal, realizado em parceria com a prefeitura carioca.

Após uma ordem judicial, os prédios foram desocupados pela Polícia Militar na última quarta-feira. Nos primeiros dias da ocupação, criminosos foram filmados com armas dentro do condomínio.

Segundo o tenente-coronel Cláudio Costa, eram traficantes de comunidades vizinhas que estavam de passagem pelo conjunto habitacional - os prédios foram construídos na área do Complexo do Chapadão, uma das principais zonas de confronto entre policiais e criminosos no Rio.

De acordo com a investigação da 31ª DP, em Ricardo de Albuquerque, o presidente da associação de moradores do Gogó da Ema teve o apoio de um ex-candidato a deputado estadual que está foragido e os dois "agiram como organizadores da invasão".

A Polícia Civil afirma que Oliveira responderá a um inquérito por supostamente vender vagas no condomínio do MCMV. Advogados do presidente da associação não foram localizados pela reportagem.

Pela manhã, policiais tentaram cumprir mandados de busca e apreensão na sede da associação de moradores do Gogó da Ema. No entanto, houve um tiroteio na comunidade e eles deixaram o local. Até o fim da tarde não havia informação sobre feridos.

Na mesma operação, foi preso Davi da Conceição Carvalho, suspeito de traficar drogas no morro do Chapadão. De acordo com a polícia, havia contra ele dois mandados por tráfico de drogas, dois por homicídio e um por roubo à mão armada.

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