Líder de associação nega ter organizado ocupação no Rio
Carlos Henrique de Oliveira negou a acusação de ter organizado a ocupação de um condomínio do Minha Casa Minha Vida (MCMV) vizinho da favela Gogó
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2014 às 17h46.
Rio - O presidente da associação de moradores da favela Gogó da Ema, na zona norte do Rio, Carlos Henrique de Oliveira, preso na manhã desta sexta-feira, 21, por policiais civis, negou a acusação de ter organizado a ocupação de um condomínio do Minha Casa Minha Vida (MCMV) vizinho à comunidade, em Guadalupe.
Cerca de 200 famílias haviam ocupado os onze prédios do MCMV, que têm 204 apartamentos e estão prontos, mas ainda não foram inaugurados oficialmente.
Moradores de comunidades no entorno do novo condomínio vivem em condições precárias e não foram contemplados pelo programa federal, realizado em parceria com a prefeitura carioca.
Após uma ordem judicial, os prédios foram desocupados pela Polícia Militar na última quarta-feira. Nos primeiros dias da ocupação, criminosos foram filmados com armas dentro do condomínio.
Segundo o tenente-coronel Cláudio Costa, eram traficantes de comunidades vizinhas que estavam de passagem pelo conjunto habitacional - os prédios foram construídos na área do Complexo do Chapadão, uma das principais zonas de confronto entre policiais e criminosos no Rio.
De acordo com a investigação da 31ª DP, em Ricardo de Albuquerque, o presidente da associação de moradores do Gogó da Ema teve o apoio de um ex-candidato a deputado estadual que está foragido e os dois "agiram como organizadores da invasão".
A Polícia Civil afirma que Oliveira responderá a um inquérito por supostamente vender vagas no condomínio do MCMV. Advogados do presidente da associação não foram localizados pela reportagem.
Pela manhã, policiais tentaram cumprir mandados de busca e apreensão na sede da associação de moradores do Gogó da Ema. No entanto, houve um tiroteio na comunidade e eles deixaram o local. Até o fim da tarde não havia informação sobre feridos.
Na mesma operação, foi preso Davi da Conceição Carvalho, suspeito de traficar drogas no morro do Chapadão. De acordo com a polícia, havia contra ele dois mandados por tráfico de drogas, dois por homicídio e um por roubo à mão armada.
Rio - O presidente da associação de moradores da favela Gogó da Ema, na zona norte do Rio, Carlos Henrique de Oliveira, preso na manhã desta sexta-feira, 21, por policiais civis, negou a acusação de ter organizado a ocupação de um condomínio do Minha Casa Minha Vida (MCMV) vizinho à comunidade, em Guadalupe.
Cerca de 200 famílias haviam ocupado os onze prédios do MCMV, que têm 204 apartamentos e estão prontos, mas ainda não foram inaugurados oficialmente.
Moradores de comunidades no entorno do novo condomínio vivem em condições precárias e não foram contemplados pelo programa federal, realizado em parceria com a prefeitura carioca.
Após uma ordem judicial, os prédios foram desocupados pela Polícia Militar na última quarta-feira. Nos primeiros dias da ocupação, criminosos foram filmados com armas dentro do condomínio.
Segundo o tenente-coronel Cláudio Costa, eram traficantes de comunidades vizinhas que estavam de passagem pelo conjunto habitacional - os prédios foram construídos na área do Complexo do Chapadão, uma das principais zonas de confronto entre policiais e criminosos no Rio.
De acordo com a investigação da 31ª DP, em Ricardo de Albuquerque, o presidente da associação de moradores do Gogó da Ema teve o apoio de um ex-candidato a deputado estadual que está foragido e os dois "agiram como organizadores da invasão".
A Polícia Civil afirma que Oliveira responderá a um inquérito por supostamente vender vagas no condomínio do MCMV. Advogados do presidente da associação não foram localizados pela reportagem.
Pela manhã, policiais tentaram cumprir mandados de busca e apreensão na sede da associação de moradores do Gogó da Ema. No entanto, houve um tiroteio na comunidade e eles deixaram o local. Até o fim da tarde não havia informação sobre feridos.
Na mesma operação, foi preso Davi da Conceição Carvalho, suspeito de traficar drogas no morro do Chapadão. De acordo com a polícia, havia contra ele dois mandados por tráfico de drogas, dois por homicídio e um por roubo à mão armada.