Exame Logo

Líbia vai honrar contratos com Brasil, diz Patriota

Ministro negou rumores que um governo dos rebeldes poderá fazer represálias contra os países que não apoiaram a revolta

Patriota espera que os contratos sejam respeitados (Telam/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 15h07.

Brasília - O governo brasileiro recebeu informações de que os contratos de companhias do país serão respeitados por um novo governo da Líbia, apesar de o Brasil não ter apoiado a rebelião, afirmou o chanceler Antonio Patriota à Reuters nesta terça-feira.

Os rebeldes parecem estar perto de pôr fim à liderança de 42 anos de Muammar Kadafi, e aumentaram as preocupações de que um novo governo líbio poderia punir empresas de países como China e Brasil, que não deram suporte ao movimento de oposição ao regime.

"Acho que isso (represálias econômicas) não vai acontecer", disse Patriota quando questionado se estava preocupado com a possibilidade de um governo formado por rebeldes na Líbia tentar punir o Brasil economicamente.

"Porque temos recebido informações que serão respeitados os contratos mesmo que haja mudanças (no governo)."

Uma autoridade da petrolífera líbia AGOCO disse à Reuters que um governo liderado pelos rebeldes poderia ter alguns "problemas políticos" com Rússia, China e Brasil sobre a falta de apoio desses países.

A China respondeu pedindo que a Líbia protegesse seus investimentos e afirmando que o comércio de petróleo entre eles beneficiava os dois países.

O Brasil não apoiou fortes sanções contra Kadafi e defendia um fim negociado ao conflito. O país também está entre as nações que se abstiveram em março na votação que aprovou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU autorizando o uso de força para impor uma zona sem voos.

O Brasil ainda reconhece Kadafi como líder legítimo da Líbia, embora, segundo a Agência Brasil, uma bandeira rebelde estivesse hasteada na embaixada líbia, em Brasília, nesta terça.

Mais de 30 governos, incluindo Estados Unidos e importantes nações europeias, reconheceram o Conselho Nacional de Transição dos rebeldes como representante legítimo da Líbia.

Veja também

Brasília - O governo brasileiro recebeu informações de que os contratos de companhias do país serão respeitados por um novo governo da Líbia, apesar de o Brasil não ter apoiado a rebelião, afirmou o chanceler Antonio Patriota à Reuters nesta terça-feira.

Os rebeldes parecem estar perto de pôr fim à liderança de 42 anos de Muammar Kadafi, e aumentaram as preocupações de que um novo governo líbio poderia punir empresas de países como China e Brasil, que não deram suporte ao movimento de oposição ao regime.

"Acho que isso (represálias econômicas) não vai acontecer", disse Patriota quando questionado se estava preocupado com a possibilidade de um governo formado por rebeldes na Líbia tentar punir o Brasil economicamente.

"Porque temos recebido informações que serão respeitados os contratos mesmo que haja mudanças (no governo)."

Uma autoridade da petrolífera líbia AGOCO disse à Reuters que um governo liderado pelos rebeldes poderia ter alguns "problemas políticos" com Rússia, China e Brasil sobre a falta de apoio desses países.

A China respondeu pedindo que a Líbia protegesse seus investimentos e afirmando que o comércio de petróleo entre eles beneficiava os dois países.

O Brasil não apoiou fortes sanções contra Kadafi e defendia um fim negociado ao conflito. O país também está entre as nações que se abstiveram em março na votação que aprovou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU autorizando o uso de força para impor uma zona sem voos.

O Brasil ainda reconhece Kadafi como líder legítimo da Líbia, embora, segundo a Agência Brasil, uma bandeira rebelde estivesse hasteada na embaixada líbia, em Brasília, nesta terça.

Mais de 30 governos, incluindo Estados Unidos e importantes nações europeias, reconheceram o Conselho Nacional de Transição dos rebeldes como representante legítimo da Líbia.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAmérica LatinaDados de BrasilLíbiaPolítica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame