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Lava Jato precisa rumar a uma definição final, diz Padilha

Em almoço-debate com empresários, o ministro destacou a situação na Itália, que sofreu com instabilidades por causa da operação Mãos Limpas

Eliseu Padilha: ele disse a empresários em SP que, por sua experiência, apenas 50% dos investigados acabam virando alvo de denúncia (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2016 às 15h59.

São Paulo - O ministro da Casa Civil , Eliseu Padilha, elogiou a Lava Jato , destacando que tem papel "inestimável" hoje para o País, mas afirmou que a operação precisa "caminhar rumo a uma definição final".

Em almoço-debate com empresários, o ministro destacou a situação na Itália, que sofreu com instabilidades por causa da operação Mãos Limpas - operação geralmente comparada à Lava Jato no Brasil.

A fala do ministro, braço-direito de Michel Temer, vem um dia depois de o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarar que deve aceitar pedidos de impedimento contra o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.

Hoje também, Calheiros afirmou que Janot tem cometido excessos.

Eliseu Padilha disse a empresários em São Paulo que, por sua experiência, apenas 50% dos investigados acabam virando alvo de denúncia na Lava Jato e 15% apenas acabam condenados.

"Há muitos equívocos", afirmou. E saiu em defesa do presidente interino, sem citá-lo diretamente. "Não podemos confundir que uma mera menção, citação, possa retirar da vida pública pessoas com história respeitável."

Michel Temer aparece citado na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, divulgada nesta quarta-feira, 15.

Na delação, Machado diz que Temer cobrou R$ 1,5 milhão em 2012, para a campanha do então peemedebista Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo.

A doação foi lícita da Queiroz Galvão, mas segundo Machado, teria sido alvo de troca de favores com a empreiteira.

Apesar da fala, Padilha disse a empresários que os brasileiros ficarão "devendo bastante à Lava Jato".

"A Lava Jato presta um grande serviço ao Brasil, o Brasil será outro, aliás já passa por um grande processo de modificação. O papel (da operação) é inestimável nesse momento."

Pouco antes, Padilha foi questionado sobre investimentos do governo em infraestrutura, ele respondeu que o governo irá focar em parcerias com o setor privado.

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São Paulo - O ministro da Casa Civil , Eliseu Padilha, elogiou a Lava Jato , destacando que tem papel "inestimável" hoje para o País, mas afirmou que a operação precisa "caminhar rumo a uma definição final".

Em almoço-debate com empresários, o ministro destacou a situação na Itália, que sofreu com instabilidades por causa da operação Mãos Limpas - operação geralmente comparada à Lava Jato no Brasil.

A fala do ministro, braço-direito de Michel Temer, vem um dia depois de o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarar que deve aceitar pedidos de impedimento contra o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.

Hoje também, Calheiros afirmou que Janot tem cometido excessos.

Eliseu Padilha disse a empresários em São Paulo que, por sua experiência, apenas 50% dos investigados acabam virando alvo de denúncia na Lava Jato e 15% apenas acabam condenados.

"Há muitos equívocos", afirmou. E saiu em defesa do presidente interino, sem citá-lo diretamente. "Não podemos confundir que uma mera menção, citação, possa retirar da vida pública pessoas com história respeitável."

Michel Temer aparece citado na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, divulgada nesta quarta-feira, 15.

Na delação, Machado diz que Temer cobrou R$ 1,5 milhão em 2012, para a campanha do então peemedebista Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo.

A doação foi lícita da Queiroz Galvão, mas segundo Machado, teria sido alvo de troca de favores com a empreiteira.

Apesar da fala, Padilha disse a empresários que os brasileiros ficarão "devendo bastante à Lava Jato".

"A Lava Jato presta um grande serviço ao Brasil, o Brasil será outro, aliás já passa por um grande processo de modificação. O papel (da operação) é inestimável nesse momento."

Pouco antes, Padilha foi questionado sobre investimentos do governo em infraestrutura, ele respondeu que o governo irá focar em parcerias com o setor privado.

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