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Justiça anula expulsão de líder grevista da PM da Bahia

O ex-soldado da polícia militar Marco Prisco é acusado de ser um dos líderes da greve do começo deste ano, e cumpre habeas corpus

Helicóptero do Exército sobrevoa a Assembleia Legislativa da Bahia, ocupada por policiais militares em greve desde a semana passada (Marcello Casal Jr/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2012 às 16h34.

Salvador - A Vara da Auditoria Militar na Bahia anulou na noite de quinta-feira o ato administrativo que resultou na expulsão, em 2002, do ex-soldado da Polícia Militar Marco Prisco Caldas Machado, acusado de ser um dos líderes da greve da PM no Estado em 2001. Prisco comandou uma greve da corporação na Bahia, que durou 12 dias, em fevereiro último, e liderou a ocupação da Assembleia Legislativa do Estado - só liberada depois de o Exército montar um cerco ao prédio.

Ele foi detido pelos militares ao deixar a sede da Assembleia e ficou preso por 44 dias. Ele havia sido liberado da Cadeia Pública de Salvador na semana passada, após a Justiça conceder um habeas corpus. A decisão do juiz Paulo Roberto de Oliveira recomenda a reapuração dos fatos ocorridos em 2001 que, de acordo com a sentença, não apontam provas da participação de Prisco na greve.

Segundo a Procuradoria Geral do Estado, Prisco não será reintegrado à PM, por enquanto, porque a decisão do magistrado não determina a reintegração imediata do ex-soldado à corporação. A PGE também informa que vai recorrer da decisão dentro do prazo legal de 30 dias, com pedido de efeito suspensivo. Prisco tem circulado, nos últimos dias, pela Assembleia Legislativa da Bahia, acompanhando os trabalhos e votações. Ele trabalha com a possibilidade de ser candidato a vereador nas eleições deste ano.

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Ele foi detido pelos militares ao deixar a sede da Assembleia e ficou preso por 44 dias. Ele havia sido liberado da Cadeia Pública de Salvador na semana passada, após a Justiça conceder um habeas corpus. A decisão do juiz Paulo Roberto de Oliveira recomenda a reapuração dos fatos ocorridos em 2001 que, de acordo com a sentença, não apontam provas da participação de Prisco na greve.

Segundo a Procuradoria Geral do Estado, Prisco não será reintegrado à PM, por enquanto, porque a decisão do magistrado não determina a reintegração imediata do ex-soldado à corporação. A PGE também informa que vai recorrer da decisão dentro do prazo legal de 30 dias, com pedido de efeito suspensivo. Prisco tem circulado, nos últimos dias, pela Assembleia Legislativa da Bahia, acompanhando os trabalhos e votações. Ele trabalha com a possibilidade de ser candidato a vereador nas eleições deste ano.

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