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Janot diz que troca no Ministério não interfere na Lava Jato

"O Ministério Público Federal é autônomo e independente para investigar", disse Janot após participar da reunião do Conselho Superior do órgão

Rodrigo Janot: a Associação Nacional dos delegados da Polícia Federal viu com "extrema preocupação" a saída de Cardozo por "pressões políticas" (Lula Marques/ Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 12h49.

Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot , afirmou nesta terça-feira, dia 1º, que a mudança do ministro da Justiça não interfere nas investigações da Operação Lava Jato .

"O Ministério Público Federal é autônomo e independente para investigar", disse Janot após participar da reunião do Conselho Superior do órgão.

Nesta segunda-feira, o então ministro da Justiça José Eduardo Cardozo decidiu deixar o cargo. A saída foi supostamente motivada por cobranças do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele foi substituído por Wellington César, ex-procurador-geral de Justiça da Bahia.

Uma das reclamações do grupo de Lula é que Cardozo havia perdido o controle dos rumos da Lava Jato, que tem se aproximado do ex-presidente.

Em nota, a Associação Nacional dos delegados da Polícia Federal (ADPF) viu com "extrema preocupação" a saída de Cardozo por "pressões políticas".

O nome, porém, foi bem recebido entre os procuradores da República ligados ao grupo de trabalho formado por Janot para conduzir as investigações criminais ligadas ao escândalo de corrupção da Petrobras.

Cunha

Janot evitou comentar a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) adiar o julgamento do recebimento da denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), inicialmente agendado para esta quarta-feira, 2.

A defesa do peemedebista pediu ao Supremo para adiar a discussão sobre a denúncia. O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, encaminhou a solicitação na noite de segunda-feira ao ministro relator da Lava Jato no Tribunal, Teori Zavascki.

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Nesta segunda-feira, o então ministro da Justiça José Eduardo Cardozo decidiu deixar o cargo. A saída foi supostamente motivada por cobranças do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele foi substituído por Wellington César, ex-procurador-geral de Justiça da Bahia.

Uma das reclamações do grupo de Lula é que Cardozo havia perdido o controle dos rumos da Lava Jato, que tem se aproximado do ex-presidente.

Em nota, a Associação Nacional dos delegados da Polícia Federal (ADPF) viu com "extrema preocupação" a saída de Cardozo por "pressões políticas".

O nome, porém, foi bem recebido entre os procuradores da República ligados ao grupo de trabalho formado por Janot para conduzir as investigações criminais ligadas ao escândalo de corrupção da Petrobras.

Cunha

Janot evitou comentar a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) adiar o julgamento do recebimento da denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), inicialmente agendado para esta quarta-feira, 2.

A defesa do peemedebista pediu ao Supremo para adiar a discussão sobre a denúncia. O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, encaminhou a solicitação na noite de segunda-feira ao ministro relator da Lava Jato no Tribunal, Teori Zavascki.

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