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Israel se oferece para ajudar o Brasil na segurança dos Jogos de 2016

Segundo o governo, Israel pode ajudar o Brasil porque o país dele “tem grande experiência na área de segurança interna"

Nos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, oito terroristas do grupo Setembro Negro, ligado à causa palestina (Uriel Sinai/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 22h12.

Brasília - Israel quer estreitar a cooperação nas áreas de ciência e tecnologia e de segurança nacional. Isso inclui ajuda para montar o esquema de segurança das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A informação é do vice-ministro israelense de Relações Exteriores, Daniel Ayalon, que está visitando o Brasil. Hoje (14), ele teve reuniões com o presidente do Senado, José Sarney, e com o vice-presidente da República, Michel Temer.

Segundo Ayalon, Israel pode ajudar o Brasil nas questões relacionadas à segurança dos Jogos Olímpicos porque o país dele “tem grande experiência na área de segurança interna”. O país é um dos que mais investem em segurança interna, por causa dos conflitos com os países árabes vizinhos, que remontam à criação do Estado de Israel, após a 2ª Guerra Mundial, e com grupos armados que defendem a criação do Estado Palestino.

Nos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique (Alemanha), oito terroristas do grupo Setembro Negro, ligado à causa palestina, invadiram o alojamento dos atletas israelenses, mataram dois e fizeram nove reféns. Durante a tentativa de resgate pela polícia alemã, todos os reféns foram mortos, junto com cinco sequestradores e um policial. O fato ficou conhecido como Massacre de Munique.

Aylon disse que o governo israelense também tem interesse em abrir canais de cooperação com o Brasil na área de energia. Ele explicou que Israel descobriu, recentemente, uma reserva de gás natural em alto-mar e que essa é uma área na qual o Brasil já tem experiência.

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Brasília - Israel quer estreitar a cooperação nas áreas de ciência e tecnologia e de segurança nacional. Isso inclui ajuda para montar o esquema de segurança das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A informação é do vice-ministro israelense de Relações Exteriores, Daniel Ayalon, que está visitando o Brasil. Hoje (14), ele teve reuniões com o presidente do Senado, José Sarney, e com o vice-presidente da República, Michel Temer.

Segundo Ayalon, Israel pode ajudar o Brasil nas questões relacionadas à segurança dos Jogos Olímpicos porque o país dele “tem grande experiência na área de segurança interna”. O país é um dos que mais investem em segurança interna, por causa dos conflitos com os países árabes vizinhos, que remontam à criação do Estado de Israel, após a 2ª Guerra Mundial, e com grupos armados que defendem a criação do Estado Palestino.

Nos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique (Alemanha), oito terroristas do grupo Setembro Negro, ligado à causa palestina, invadiram o alojamento dos atletas israelenses, mataram dois e fizeram nove reféns. Durante a tentativa de resgate pela polícia alemã, todos os reféns foram mortos, junto com cinco sequestradores e um policial. O fato ficou conhecido como Massacre de Munique.

Aylon disse que o governo israelense também tem interesse em abrir canais de cooperação com o Brasil na área de energia. Ele explicou que Israel descobriu, recentemente, uma reserva de gás natural em alto-mar e que essa é uma área na qual o Brasil já tem experiência.

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