Investigação suíça sobre Cunha pode ser nova denúncia no STF
Procuradores aguardam o recebimento da documentação coletada pelas autoridades suíças para analisar o caso
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2015 às 21h22.
Brasília - A investigação suíça sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode virar uma nova denúncia contra o deputado no Supremo Tribunal Federal ( STF ). Procuradores aguardam o recebimento da documentação coletada pelas autoridades suíças para analisar o caso.
A indicação inicial é que como o procedimento corre desde abril na Suíça, com identificação das contas e valores, o caso já está avançado e pode virar uma acusação formal diretamente, sem precisar passar pela fase de inquérito no Brasil.
A documentação completa obtida pela Suíça em investigação criminal instaurada contra o deputado ainda não chegou à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Até agora, procuradores receberam a comunicação oficial de que a Suíça abriria mão da possibilidade de processar o deputado para remeter o caso ao Brasil.
Receberam parte das informações sobre o caso - como os beneficiários dos depósitos feitos na Suíça. Ainda são aguardados, contudo, todos os dados da investigação.
O material completo, que inclui as tabelas de depósitos e a checagem das contas, pode demorar uma semana para chegar ao País e será encaminhado à PGR via Ministério da Justiça.
Quando chegarem ao Brasil, as informações serão traduzidas e analisadas para, então, serem encaminhadas ao Supremo.
Conforme o jornal O Estado de S.Paulo revelou nesta quinta-feira, 1, a Suíça congelou perto de US$ 5 milhões em nome de Cunha e de parentes do deputado.
A PGR não confirma os valores bloqueados. Desde abril, o escritório do Procurador-Geral da Suíça apura informações enviadas por um banco do país no qual foram realizados os depósitos em nome de Cunha e de parentes do deputado.
Também são investigados na suíça os lobistas Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e João Augusto Henriques, supostos operadores do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras.
Na sexta-feira passada, Henriques revelou à Polícia Federal que abriu uma conta na Suíça para pagar propina ao presidente da Câmara, por um contrato da estatal relativo à compra de um campo de exploração em Benin, na África.
Cunha já é alvo de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República ao STF por envolvimento na Lava Jato. Ele é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, com base em suposto recebimento de propina no valor de US$ 5 milhões proveniente de contrato de aluguel de navio-sonda pela Petrobras.
Brasília - A investigação suíça sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode virar uma nova denúncia contra o deputado no Supremo Tribunal Federal ( STF ). Procuradores aguardam o recebimento da documentação coletada pelas autoridades suíças para analisar o caso.
A indicação inicial é que como o procedimento corre desde abril na Suíça, com identificação das contas e valores, o caso já está avançado e pode virar uma acusação formal diretamente, sem precisar passar pela fase de inquérito no Brasil.
A documentação completa obtida pela Suíça em investigação criminal instaurada contra o deputado ainda não chegou à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Até agora, procuradores receberam a comunicação oficial de que a Suíça abriria mão da possibilidade de processar o deputado para remeter o caso ao Brasil.
Receberam parte das informações sobre o caso - como os beneficiários dos depósitos feitos na Suíça. Ainda são aguardados, contudo, todos os dados da investigação.
O material completo, que inclui as tabelas de depósitos e a checagem das contas, pode demorar uma semana para chegar ao País e será encaminhado à PGR via Ministério da Justiça.
Quando chegarem ao Brasil, as informações serão traduzidas e analisadas para, então, serem encaminhadas ao Supremo.
Conforme o jornal O Estado de S.Paulo revelou nesta quinta-feira, 1, a Suíça congelou perto de US$ 5 milhões em nome de Cunha e de parentes do deputado.
A PGR não confirma os valores bloqueados. Desde abril, o escritório do Procurador-Geral da Suíça apura informações enviadas por um banco do país no qual foram realizados os depósitos em nome de Cunha e de parentes do deputado.
Também são investigados na suíça os lobistas Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e João Augusto Henriques, supostos operadores do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras.
Na sexta-feira passada, Henriques revelou à Polícia Federal que abriu uma conta na Suíça para pagar propina ao presidente da Câmara, por um contrato da estatal relativo à compra de um campo de exploração em Benin, na África.
Cunha já é alvo de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República ao STF por envolvimento na Lava Jato. Ele é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, com base em suposto recebimento de propina no valor de US$ 5 milhões proveniente de contrato de aluguel de navio-sonda pela Petrobras.