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Investigação de contas secretas na Suíça avança

As autoridades do país europeu têm Paulo Roberto Costa, que comandou a área de Abastecimento da estatal, como um dos alvos

Paulo Roberto Costa: os envolvidos no caso podem pegar entre três e cinco anos de prisão (Geraldo Magela/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 07h44.

Genebra - O Ministério Público da Suíça investiga ex-diretores da Petrobras sob suspeita de lavagem de dinheiro . Apesar de não revelar os nomes, as autoridades do país europeu têm Paulo Roberto Costa, que comandou a área de Abastecimento da estatal, como um dos alvos.

Em junho, US$ 23 milhões em 12 contas ligadas a Costa foram bloqueadas na Suíça.

"O escritório do Procurador-Geral da Suíça iniciou uma investigação criminal relacionada a ofensas de lavagem de dinheiro no dia 11 de abril de 2014", indicou o Ministério Público suíço em nota oficial.

Segundo a legislação do país europeu, se condenados, os envolvidos no caso podem pegar entre três e cinco anos de prisão. Uma conclusão da investigação e eventual indiciamento estão sendo aguardada para 2015.

No caso de uma condenação, os executivos seriam detidos se viajassem para a Europa. Os suíços ainda poderiam solicitar que os operadores cumprissem prisão no Brasil.

"Durante as investigações, o escritório do Procurador-Geral pediu a assistência das autoridades brasileiras, submetendo a eles um pedido de assistência mútua legal em assuntos criminais", informou o Ministério Público do país europeu na nota oficial.

A Lava Jato também identificou depósitos de empresas investigadas por suspeitas de desvios na Petrobras em contas na Suíça atribuídas ao doleiro Alberto Youssef.

Algumas transferências teriam ocorrido até 2014, antes da deflagração da Lava Jato, em março. Outros depósitos partiram de empreiteiras, uma delas a OAS, sediada em Salvador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Em junho, US$ 23 milhões em 12 contas ligadas a Costa foram bloqueadas na Suíça.

"O escritório do Procurador-Geral da Suíça iniciou uma investigação criminal relacionada a ofensas de lavagem de dinheiro no dia 11 de abril de 2014", indicou o Ministério Público suíço em nota oficial.

Segundo a legislação do país europeu, se condenados, os envolvidos no caso podem pegar entre três e cinco anos de prisão. Uma conclusão da investigação e eventual indiciamento estão sendo aguardada para 2015.

No caso de uma condenação, os executivos seriam detidos se viajassem para a Europa. Os suíços ainda poderiam solicitar que os operadores cumprissem prisão no Brasil.

"Durante as investigações, o escritório do Procurador-Geral pediu a assistência das autoridades brasileiras, submetendo a eles um pedido de assistência mútua legal em assuntos criminais", informou o Ministério Público do país europeu na nota oficial.

A Lava Jato também identificou depósitos de empresas investigadas por suspeitas de desvios na Petrobras em contas na Suíça atribuídas ao doleiro Alberto Youssef.

Algumas transferências teriam ocorrido até 2014, antes da deflagração da Lava Jato, em março. Outros depósitos partiram de empreiteiras, uma delas a OAS, sediada em Salvador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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